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Rússia: conheça oito inimigos de Vladimir Putin – mortes sob suspeita

Vladimir Putin - Inimigos
Vladimir Putin, presidente da Rússia (Foto: Dimitro Sevastopol/Pixbay)

Nos últimos anos, uma série de mortes suspeitas tem gerado questionamentos sobre possíveis retaliações políticas na Rússia. O histórico de Vladimir Putin como agente da KGB, o serviço secreto russo, lança luz sobre o modus operandi do presidente russo, conhecido por não hesitar em eliminar os opositores.

A KGB, uma polícia secreta e política única no gênero, contava com 300 mil membros e uma estrutura militar independente. Dividia-se em cinco direções-gerais, sendo a primeira direção a mais significativa, abarcando desde agentes clandestinos até serviços de ação e contraespionagem.

Apesar de ter sido dissolvida após o colapso da União Soviética, parece que os métodos da KGB persistem. O governo russo, sob a liderança de Putin, continua empregando estratégias controversas para eliminar os opositores, mesmo que de forma não oficial.

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Não se pode afirmar, mas um caso recente foi o de Yevgeny Prigozhin, empresário próximo a Putin, cuja morte em um acidente de avião levantou suspeitas após ele aparentemente se rebelar contra o presidente russo. Prigozhin, conhecido por operar nas sombras do Kremlin, era capaz de executar tarefas que o governo preferia manter à margem, sendo assim, muitas vezes utilizando recursos informais, como mercenários, para operações fora da vista pública.

A relação próxima entre Putin e Prigozhin, no entanto, azedou, resultando na morte do empresário. Portanto, este é apenas um dos casos em que indivíduos que desafiaram o presidente russo encontraram um destino trágico.

Nos últimos anos, diversos opositores de Putin e críticos do governo russo morreram em circunstâncias suspeitas. As mortes alimentam a especulação sobre retaliação política, colocando em xeque a segurança daqueles que se opõem ao regime.

Inimigos que morreram de forma duvidosa.

Alexander Litvinenko
(Imagem: YouTube/CBC News)

Alexander Litvinenko, ex-agente do FSB e crítico do Kremlin, encontrou um fim misterioso em novembro de 2006, em Londres. A morte foi por envenenamento com polônio-210, e levantou sérias acusações contra Putin, a quem Litvinenko acusou de promover terrorismo de estado e envolvimento em atividades ilegais.

Anna Politkovskaya

A jornalista investigativa Anna Politkovskaya, conhecida pela cobertura crítica da guerra na Chechênia, foi assassinada a tiros em outubro de 2006, em frente ao apartamento em que morava em Moscou. O trabalho, na época, era denunciando violações dos direitos humanos e o autoritarismo do governo russo. Sendo assim, a tornou uma figura de notoriedade e, eventualmente, vítima de um assassinato ainda não esclarecido.

Natalia Estemirova

Natalia Estemirova, ativista dos direitos humanos e colaboradora da ONG Memorial, enfrentou um destino trágico em julho de 2009. Assim, ela foi sequestrada e assassinada na Chechênia. A corajosa investigação dos abusos dos direitos humanos na região a colocou em conflito direto com as autoridades locais e federais, culminando na morte prematura.

Sergei Magnitsky

Advogado e auditor, Sergei Magnitsky perdeu a vida sob custódia policial em 2009, após denunciar fraude fiscal por parte de oficiais russos. A morte levou à implementação das Leis Magnitsky, que impõem sanções internacionais contra indivíduos russos envolvidos em violações dos direitos humanos.

Boris Nemtsov

Boris Nemtsov, proeminente líder da oposição russa, foi assassinado a tiros em fevereiro de 2015, próximo ao Kremlin, em Moscou. Conhecido pela ferrenha crítica a Putin, Nemtsov denunciava abertamente a corrupção no governo e a intervenção russa na Ucrânia. Logo, o que pode ter sido o motivo da morte.

Yevgeny Prigozhin

Yevgeny Prigozhin, oligarca associado ao grupo Wagner, morreu em um acidente de avião em agosto de 2023, após uma insurreição contra Putin. Apesar da relação próxima com o presidente russo, a atuação como pessoa física, à frente de mercenários, evidenciava uma frágil e informal conexão com o Estado.

Alexei Navalny

Alexei Navalny, líder da oposição russa, faleceu recentemente após um longo histórico de oposição ao governo de Putin. Conhecido por denunciar a corrupção no país, Navalny enfrentou múltiplos casos judiciais e até mesmo um envenenamento em 2020, que gerou condenação internacional e tensões com o Ocidente. A morte marca mais um capítulo na luta pela democracia e liberdade de expressão na Rússia.

Atentado

Vladimir Kara-Murza

Vladimir Kara-Murza, ativista político e defensor das sanções internacionais contra a Rússia. Portanto, ele sobreviveu a dois envenenamentos graves em 2015 e 2017. Atribuídos ao governo russo devido ao ativismo e oposição a Putin, esses incidentes destacam os riscos enfrentados pelos críticos do regime.

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