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IPCA-15 em fevereiro: confira as principais altas

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(Imagem: Marcello Casal Jr/Agência Brasil)

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou nesta terça-feira (27) que o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), considerado uma prévia da inflação oficial do país, teve um aumento de 0,78% nos preços em fevereiro.

Assim, o mês de fevereiro é historicamente marcado por uma alta sazonal no grupo Educação, devido aos reajustes escolares. Portanto, o grupo contribuiu para a elevação de 5,07% neste segmento, com impacto de 0,30 ponto percentual no índice geral.

Comparado ao mês anterior, houve uma aceleração de 0,47 ponto percentual, enquanto em fevereiro de 2023 o IPCA-15 foi de 0,76%. Nos últimos 12 meses, o IPCA-15 acumulou alta de 4,49%.

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Os resultados divulgados ficaram abaixo das expectativas do mercado financeiro, já que a projeção era de um aumento de 0,82% em fevereiro e uma taxa acumulada de 4,53% em 12 meses. A exceção foi o grupo Vestuário, que registrou deflação com uma queda de 0,39% nos preços.

Além disso, todos os outros oito grupos analisados apresentaram aumento nos preços.

A variação dos grupos em fevereiro foi a seguinte:
  • Alimentação e bebidas: 0,97%;
  • Habitação: 0,14%;
  • Artigos de residência: 0,45%;
  • Vestuário: -0,39%;
  • Transportes: 0,15%;
  • Saúde e cuidados pessoais: 0,76%;
  • Despesas pessoais: 0,46%;
  • Educação: 5,07%;
  • Comunicação: 1,67%.

A Educação foi o principal fator de alta, especialmente devido aos reajustes nos cursos regulares, com aumentos expressivos em todos os subitens de escolas particulares, como ensino médio, ensino fundamental, pré-escola, creche, curso técnico, ensino superior e pós-graduação.

Embora tenha tido uma desaceleração leve no grupo de Alimentação e Bebidas, ele ainda exerceu impacto relativo no IPCA-15. A alta atingiu 0,97%. A alimentação no domicílio sofreu especialmente com a escassez de oferta e os efeitos do El Niño.

Apesar das expectativas do mercado, a inflação em fevereiro não foi tão intensa quanto previsto, o que não aliviou as preocupações dos analistas. João Savignon, chefe de pesquisa macroeconômica da Kínitro, observou que, embora os dados tenham sido positivos, eles refletiram um cenário qualitativamente desafiador, com medidas fundamentais e núcleos relevantes para o Banco Central em patamares elevados.

Diversos analistas destacaram a importância de acompanhar de perto os dados de inflação nos próximos meses, especialmente em setores como alimentação e bens industriais. Por fim, a expectativa é que o Banco Central continue reduzindo a taxa Selic gradualmente, mantendo a cautela diante das pressões inflacionárias persistentes em alguns setores da economia.

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