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Veículos elétricos e hidrogênio podem injetar R$ 2,2 trilhões no Brasil

veículos elétricos e hidrogênio verde no Brasil
(Foto: Michael Fousert/Unsplash).

O Brasil se depara com um futuro em que a demanda por energia renovável se intensifica, especialmente com a ascensão de veículos elétricos e o desenvolvimento do hidrogênio verde. Estima-se que, até 2050, o país requererá cerca de R$ 2,2 trilhões em investimentos para instalar aproximadamente 540 gigawatts (GW) de capacidade em fontes limpas como a energia solar e eólica. Este cenário foi delineado por um estudo recente do Portal Solar, que analisa a necessidade de expansão da infraestrutura energética nacional frente aos desafios da eletrificação veicular e da produção sustentável de hidrogênio.

A análise, que contempla dados oficiais e projeções de diversas entidades, aponta que a transição para veículos elétricos e a geração de hidrogênio verde podem elevar a demanda energética em 403 terawatts-hora por ano (TWh/ano), no Brasil. Esse aumento exigiria a adição de 270 GW de capacidade ao Sistema Interligado Nacional (SIN), equivalente à totalidade da capacidade de geração elétrica atual do Brasil.

Além disso, fatores como o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB), a eletrificação de setores industriais e a produção de hidrogênio verde contribuem para esse incremento na demanda por energia. Luiz Piauhylino Filho, da Secretaria de Hidrogênio Verde (SHV) do Instituto Nacional de Energia Limpa (INEL), menciona que a Europa precisará de 3.350 GW de energia renovável para alcançar suas metas de descarbonização até 2050. O Brasil, com sua capacidade instalada e potencial de expansão, poderia suprir uma parte dessa demanda internacional, além de atender às necessidades domésticas.

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De fato, o mercado de energia solar no Brasil experimentou um crescimento exponencial, refletido na expansão da capacidade instalada de 8 megawatts (MW) em 2012 para 32 mil MW em 2023. Esse avanço posiciona a energia solar como a segunda maior fonte da matriz elétrica brasileira, atrás apenas da energia hídrica.

Complementarmente, a energia eólica também se destaca, particularmente com o potencial para desenvolvimento de projetos offshore, que podem oferecer capacidades substancialmente maiores em comparação aos empreendimentos em terra (onshore).

No ambiente de contratação livre do mercado energético, os consumidores têm a liberdade de escolher entre mais de 500 fornecedores de energia. Aqueles com uma demanda inferior a 500 kW precisam adquirir energia de um vendedor no varejo. A Abraceel (Associação Brasileira dos Comercializadores de Energia) considera essa expansão um avanço para o setor, pois reduz custos com energia e fomenta investimentos mais eficientes.

Com o fortalecimento do mercado livre de energia no Brasil, figuras proeminentes como Rodrigo Mello, CEO da Kroma Energia, compartilham suas visões sobre essa evolução. “Estamos testemunhando um marco histórico no setor de energia do Brasil. A migração para o mercado livre de energia, especialmente entre as pequenas e médias empresas, é um claro indicativo da crescente maturidade e dinamismo do nosso mercado energético.”, afirmou ao Economic News Brasil.

O avanço dos veículos elétricos e a adoção de tecnologias de carregamento eficientes são cruciais para a transição energética. A Associação Brasileira de Veículos Elétricos (ABVE) reporta um alto crescimento na frota de veículos elétricos, indicando uma tendência de rápido desenvolvimento desse mercado no país.

O Brasil, com seu potencial em energia solar e eólica, além de uma posição estratégica para exportação, emerge como um candidato forte para liderar na produção de hidrogênio verde. Essa trajetória não só responde às demandas globais por sustentabilidade energética mas também representa uma oportunidade econômica  para o país no cenário de transição para fontes de energia renováveis.

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