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Crise no RS: estratégias de gestão para proteger empresas e vidas

Crise no RS: estratégias de gestão para proteger empresas e vidas
Consultor Edson Borges, CEO da Focus Estratégia (Foto: Arquivo Pessoal).

A recente crise climática no Rio Grande do Sul trouxe destruição a diversas cidades e setores econômicos. Edson Borges, CEO da Focus Estratégia, compartilhou estratégias que empresas podem implementar para reduzir perdas e proteger suas operações. Ele defende que uma gestão de crise eficiente é fundamental para garantir a segurança dos funcionários, preservar os ativos e viabilizar uma recuperação mais ágil.

O que fazer diante da atual crise?

Diante da devastação causada pelas enchentes no Rio Grande do Sul, priorizar a segurança dos funcionários deve ser o primeiro passo das empresas para enfrentar a crise. “Garanta abrigo, suprimentos básicos e apoio emocional para as famílias dos colaboradores”, afirma Edson Borges. Ele destaca que uma comunicação contínua é essencial para manter todos atualizados sobre os protocolos de segurança e procedimentos de emergência.

 

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Na proteção dos ativos, Borges recomenda avaliar rapidamente os danos e recolher, embalar e armazenar os bens de forma segura. “Estabeleça um centro de comando”, acrescenta, reforçando a importância de uma equipe de liderança forte para coordenar os esforços e tomar decisões rápidas.

Além disso, Borges sugere colaboração com líderes comunitários e voluntários para maximizar os recursos disponíveis. Ele defende a aprendizagem com experiências passadas. Busque orientação e conhecimento com empresas e pessoas que enfrentaram situações semelhantes. Aplique as lições aprendidas para reduzir os danos e agir com mais eficiência.”, aconselha.

Após a crise – restauração

O diagnóstico abrangente é um passo essencial para a restauração.

“Mapeie todos os aspectos do negócio, incluindo recursos físicos, financeiros e materiais. Utilize o diagnóstico para orientar as decisões de recuperação e reconstrução”, recomenda o CEO. Essa análise servirá de base para decisões na recuperação e reconstrução.

 

Além disso, a obtenção de apoio governamental, de ONGs e de movimentos sociais voluntários deve ser organizada e planejada. “Negocie apoio financeiro e logístico de forma conjunta”, sugere, assegurando uma abordagem coordenada e eficaz.

Nas negociações com fornecedores e credores, Borges propõe acordos para perdão de dívidas e prazos de pagamento flexíveis. A prioridade deve ser a reconstrução do negócio e o bem-estar dos colaboradores.

Finalmente, ele faz um apelo para a união no processo de recuperação ambiental e comunitária. “Contribua para a restauração do meio ambiente e da comunidade afetada ao seu redor”, encoraja.

Situação atual no RS

O nível do Guaíba permanece acima dos cinco metros, sinalizando uma cheia histórica. Segundo a Fecomércio-RS, a tragédia atingiu 425 municípios e projeta-se perdas milionárias. A paralisação de fábricas em vários setores levou empresas a conceder férias coletivas ou folgas aos funcionários.

As ações do Banrisul e da IRB Re sofreram quedas desde o início das enchentes, indicando a extensão dos impactos no setor financeiro.

A crise também prejudicou o agronegócio, afetando a produção de arroz, leite e frutas devido à dificuldade no transporte e problemas logísticos. O fechamento do Aeroporto Internacional Salgado Filho agrava a situação no turismo.

Esses desafios reforçam a importância de estratégias de gestão de crise como as propostas por Edson Borges. A restauração das atividades e da normalidade no estado dependerá da união entre empresas, governo e sociedade civil.

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