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Crédito de R$ 1 bi é aprovado para ações na terra indígena Yanomami

Combate ao garimpo ilegal e apoio às comunidades indígenas

Terra Indígena Yanomami
(Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)
Terra Indígena Yanomami
(Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva anunciou uma injeção de recursos na Terra Indígena Yanomami, com a liberação de R$ 1 bilhão em crédito extraordinário. Publicada no Diário Oficial da União, a medida visa intensificar o combate ao garimpo ilegal e melhorar o atendimento às comunidades indígenas afetadas.

O apoio financeiro à Terra Yanomami será distribuído entre vários ministérios, incluindo Povos Indígenas; Justiça e Segurança Pública; Meio Ambiente e Mudança do Clima; Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar; Defesa; Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome; Pesca e Aquicultura; além de Direitos Humanos e Cidadania. O Ministério dos Povos Indígenas receberá a maior parcela, com R$ 455 milhões, destacando a prioridade dada ao bem-estar e à proteção dos indígenas.

Foco na proteção e assistência

Os recursos visam reforçar as ações emergenciais Yanomami, que incluem proteção territorial, logística de transporte e suporte à saúde. Essas ações são essenciais para enfrentar a crise humanitária na região. A área é a maior terra indígena do país, situada na fronteira com a Venezuela, e desempenha um papel crucial na conservação ambiental e na defesa dos direitos indígenas.

Impacto nas comunidades

A medida acontece em um momento crítico, após relatórios que indicam uma desaceleração do garimpo ilegal, mas evidenciam a continuidade das atividades criminosas. Essas atividades ainda comprometem a saúde e a sustentabilidade das comunidades Yanomami. O suporte financeiro surge como uma resposta às necessidades urgentes da região. Seu objetivo é reduzir a desnutrição e a malária, que têm causado um número alarmante de mortes entre os indígenas.

Fortalecimento da coordenação de ações

Com a recente inauguração da Casa de Governo em Roraima, o governo fortalece sua estrutura de coordenação para as ações federais na região, incluindo o enfrentamento da crise humanitária e o atendimento a refugiados venezuelanos. Este novo canal de comunicação e planejamento é vital para agilizar e efetivar o auxílio necessário.