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Petrobras sai do ranking dos 20 maiores em dividendos globais

Irregularidades: TCU pede fim de contrato da Petrobras com Unigel
(Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil).

A Petrobras não figura mais entre as 20 maiores empresas pagadoras de dividendos do mundo. Em 2023, a estatal brasileira pagou aproximadamente US$ 10 bilhões a menos em dividendos do que no ano anterior. Em 2022, a Petrobras distribuiu US$ 21,7 bilhões em proventos, posição que a colocava apenas atrás da BHP, uma mineradora australiana. Esses números representavam um marco, posicionando a empresa como a segunda maior pagadora de dividendos globalmente.

Segundo informações divulgadas em relatório pelo grupo britânico-americano de gestão de ativos Janus Henderson, a Petrobras saiu do ranking das 20 maiores, em virtude dos valores pagos em 2023. A Janus Henderson não especificou a nova posição da Petrobras, limitando-se a listar as 20 maiores. O estudo aponta que, globalmente, 86% das companhias ou aumentaram seus dividendos ou os mantiveram estáveis. No entanto, reduções por parte de cinco empresas, incluindo BHP, Petrobras, Rio Tinto, Intel, e AT&T, impactaram negativamente a taxa de crescimento global dos dividendos.

 

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No contexto brasileiro, a redução dos dividendos da Petrobras teve um papel decisivo no colocação do país no ranking. Conforme o relatório, o Brasil apresentou a maior queda nos pagamentos de dividendos em 2023, com uma redução de dois quintos em sua base global. Além da Petrobras, outras empresas brasileiras, como a Vale e a Ambev, também diminuíram suas distribuições de dividendos, influenciando negativamente o desempenho do país no índice global.

Especificamente, a Petrobras adotou a política de não distribuir dividendos extraordinários no quarto trimestre de 2023, seguindo sua política de remuneração aos acionistas, que prevê um pagamento mínimo de 45% do fluxo de caixa livre. Essa decisão impactou diretamente o volume de proventos distribuídos aos seus acionistas, resultando em um decréscimo de US$ 10 bilhões em comparação ao ano anterior. A redução não apenas removeu a Petrobras do top 20 global, como também contribuiu para o posicionamento do Brasil como o país com o menor desempenho no índice de dividendos da Janus Henderson.

O relatório ainda salienta que, apesar dos cortes realizados por Petrobras, Vale e Ambev, houve um crescimento no pagamento de dividendos por parte dos bancos brasileiros. Porém, este aumento não foi suficiente para compensar as perdas, resultando em um total de US$ 20,7 bilhões pagos em dividendos por empresas brasileiras em 2023, uma queda de 40,5% em relação ao ano anterior. Esse cenário reforça o impacto considerável que a redução nos dividendos da Petrobras teve tanto para a empresa quanto para o Brasil no cenário global de distribuição de proventos.

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