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Aumento de investimentos estrangeiros no Brasil

Dólar - Investimento estrangeiro - selic - Copom
(Imagem: Pixabay)

Investidores estrangeiros têm mostrado um crescente interesse no Brasil, revelou uma pesquisa recente da consultoria KPMG. O país se destaca como o segundo destino preferido para investimentos, ficando apenas atrás do México. Esse último tem se beneficiado do processo de nearshoring, o que o torna mais atrativo em comparação com o mercado brasileiro, devido à sua proximidade com os Estados Unidos.

A transição energética, a capacidade de gerar energia limpa e a diversificação de indústrias são fatores que têm chamado a atenção dos investidores estrangeiros para o Brasil, segundo Marco Almeida, líder da área de fusões e aquisições da KPMG no país. Além disso, a instabilidade econômica e política em outros mercados emergentes tem destacado o Brasil como uma opção atraente para investimentos, especialmente diante da desvalorização do real em relação ao dólar e ao euro.

A reforma tributária no Brasil também influenciou positivamente na escolha dos investidores, diferenciando-o de países vizinhos como Argentina e Venezuela. Segundo Almeida, há uma expectativa de aumento nas transações comerciais para o segundo semestre do ano.

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EUA; Reino Unido e Alemanha

Os Estados Unidos, o Reino Unido e a Alemanha lideram a lista de países com maior número de aquisições no Brasil em 2023, de acordo com o levantamento da KPMG. No entanto, apesar do aumento da participação estrangeira nas operações brasileiras, as fusões e aquisições registraram uma queda em 2023.

No último ano, o Brasil teve cerca de 1,5 mil operações de M&A, representando uma redução de aproximadamente 13% em comparação com o ano anterior, conforme um relatório da KPMG. Destas, 507 foram realizadas por empresas estrangeiras adquirindo negócios no Brasil.

A redução no número de aquisições está ligada ao recuo do mercado de venture capital, que estava focado em empresas de tecnologia e internet, como startups. No entanto, ao analisar separadamente o segmento de tecnologia, os números de transações de fusões e aquisições mantiveram-se fortes, destacando a atratividade do mercado brasileiro.

Enquanto os investidores estrangeiros aumentaram sua participação no país, alguns fatores afastaram o comprador brasileiro das operações de aquisição. A seca de IPOs na Bolsa brasileira nos últimos dois anos foi um desses fatores. O aumento da taxa básica de juros e a escassez de crédito também contribuíram para essa situação, afastando investidores locais e deixando muitos negócios sem opção para captar dinheiro e expandir.

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