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Desigualdade monetária na Europa: um olhar detalhado

Desigualdade na Europa. (Foto: Lisa Fotios/Pexels)
Desigualdade na Europa. (Foto: Lisa Fotios/Pexels)

A Europa enfrenta um desafio no que diz respeito à desigualdade de riqueza, uma situação que não poupa nenhuma nação, incluindo Portugal, que se encontra numa posição intermediária nesta questão. Uma análise detalhada do Credit Suisse e do Global Wealth Report 2023 demonstra como a riqueza é distribuída de maneira desigual entre os cidadãos europeus.

A situação de Portugal

Num estudo abrangendo 36 países europeus, Portugal surge na tabela com uma pontuação de 70,3 no índice de desigualdade de riqueza, colocando-o numa posição média entre as nações avaliadas. Este índice mede a concentração de patrimônio nas mãos de uma pequena parcela da população, sendo que valores mais altos indicam maior desigualdade.

Disparidades na Europa

A desigualdade de riqueza varia bastante entre os países europeus. A Eslováquia apresenta o menor nível de desigualdade (50,8), enquanto a Suécia registra o valor mais alto (87,4). Curiosamente, países nórdicos, frequentemente elogiados por seus altos padrões de vida, mostram elevada desigualdade de riqueza, com Finlândia, Dinamarca, Noruega e Suécia posicionados na metade superior da tabela.

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Entre as grandes economias da UE, a Alemanha exibe a maior desigualdade (77,2), seguida pela França (70,3), Espanha (68,3) e Itália (67,8). A análise destaca também a distribuição da riqueza dentro dos mais ricos, reiterando as consideráveis disparidades existentes.

Fatores contribuintes

Especialistas da Fundação Europeia para a Melhoria das Condições de Vida e de Trabalho (Eurofound) apontam a composição dos ativos e o acesso à habitação própria como fatores-chave na desigualdade de riqueza. Países com maiores taxas de propriedade tendem a exibir níveis mais baixos de desigualdade. Adicionalmente, sistemas de pensões voluntárias e seguros de vida são relevantes, variando consideravelmente entre o Oeste e o Leste Europeu.

O caso da Suécia

A Suécia, apesar de seu avanço em diversos índices sociais, lidera em desigualdade de riqueza. A ausência de impostos sobre a fortuna, heranças, doações e propriedades, somada a baixas taxas corporativas, facilita o acúmulo de riqueza pelos mais ricos, segundo Lisa Pelling do think tank Arena Idé.

Alemães e sua riqueza

A Alemanha, com uma forte economia, mas alta desigualdade de riqueza, não possui imposto sobre fortunas. A elevada proporção de locatários e baixas despesas de habitação, devido a um mercado de arrendamento regulado, destaca-se em comparação com outras nações europeias.

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