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Quais diretores do BC lideram apostas para substituir Campos Neto

diretores do BC
O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto (Foto: Reprodução/Agência Brasil).

O mandato de Roberto Campos Neto como presidente do Banco Central (BC) está previsto para terminar no final deste ano. Com a aproximação desse prazo, cresce a curiosidade sobre quem será seu sucessor. Campos Neto enfatizou a importância de uma transição ordenada, sugerindo que a sabatina e aprovação pelo Senado da indicação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ocorram ainda em 2024. Isso garantiria que o novo presidente assuma em janeiro de 2025, evitando atrasos.

Entre os potenciais candidatos, Gabriel Galípolo, diretor de política monetária, e Paulo Picchetti, diretor de assuntos internacionais, destacam-se. Galípolo, reconhecido por sua conexão direta com o presidente Lula e por um sólido relacionamento com o Congresso, tem sua experiência como ex-secretário-executivo do ministro Fernando Haddad valorizada. Sua nomeação foi bem recebida por participantes do mercado financeiro, que veem seu alinhamento com a política monetária atual como um ponto positivo.

Paulo Picchetti, por outro lado, é admirado tanto no meio acadêmico quanto no mercado financeiro. Sua entrada para a diretoria do BC este ano marcou a continuidade de um perfil técnico forte na instituição, com uma vasta pesquisa sobre inflação e outras questões econômicas relevantes.

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A indicação do sucessor de Campos Neto é vista como necessária para evitar incertezas que possam impactar as expectativas de inflação. Enquanto o governo Lula tem evitado a pressa na escolha, o mercado financeiro pressiona por uma definição rápida. Isso evitaria a repetição de atrasos como o ocorrido na substituição do diretor de política monetária, quando houve um período sem nomeação após o término do mandato de Bruno Serra.

A Lei Complementar n° 179, de 2021, que conferiu independência operacional ao BC, estabelece que o mandato do presidente e dos diretores se estenda até a posse dos sucessores. Essa medida visa assegurar a continuidade das políticas monetárias e a estabilidade do sistema financeiro.

A escolha do novo presidente é ainda mais relevante considerando o cenário de política monetária. Até agora, os diretores do Banco Central têm apoiado cortes na taxa Selic, mas com o final do ano se aproximando, podem surgir desafios em manter essa direção sem interrupções. Além disso, a antecipação da indicação poderia expor o escolhido a um escrutínio prolongado, tanto pelo mercado quanto por setores contrários à autonomia do BC.

Em resumo, enquanto a decisão sobre o novo presidente do Banco Central ainda está em aberto, a importância de uma transição suave e a necessidade de manter as políticas monetárias eficazes permanecem claras. A escolha entre Galípolo e Picchetti, ou um terceiro candidato inesperado, definirá o rumo do BC nos próximos anos, com implicações para a economia brasileira.

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