O Spotify revelou que em breve lançará uma funcionalidade que possibilita a criação de playlists a partir de descrições fornecidas pelos usuários, como emojis, sentimentos, ou pedidos específicos. Este recurso, que incorpora o uso de inteligência artificial para interpretar e atender aos pedidos escritos, será primeiramente disponibilizado aos usuários no Reino Unido e na Austrália.
Esta atualização permitirá aos usuários solicitar ao Spotify a criação de playlists que se alinhem com seu estado emocional atual ou atividades, como listas para animar, para momentos de meditação, ou até mesmo músicas que façam o usuário sentir-se como o personagem principal de uma história. A interface de usuário será intuitiva, aceitando comandos simples como “faça uma playlist que me anime” ou “músicas para meditar”.
A mecânica de funcionamento deste novo recurso será semelhante à do ChatGPT, onde o usuário insere um comando textual e a inteligência artificial processa a solicitação para gerar uma resposta adequada, neste caso, uma playlist personalizada. Após a criação inicial da playlist, o Spotify permitirá ajustes finos através de comandos adicionais, possibilitando aos usuários refinar a seleção musical de acordo com suas preferências exatas, como solicitar músicas mais calmas.
O Spotify já explorou o uso de inteligência artificial anteriormente, com o lançamento do recurso DJ com IA, disponível em 51 países. Este serviço organiza listas de reprodução seguindo padrões específicos de músicas e pode reintroduzir faixas antigas ao repertório do usuário, além de sugerir novidades.
Porém, o novo sistema de criação de playlists por descrições tem suas restrições, especialmente no que se refere a prompts ofensivos ou relacionados a eventos atuais, seguindo uma política de uso responsável da inteligência artificial.
Além disso, o Spotify indica um possível aumento de preços no decorrer do ano, o que pode estar relacionado à incorporação de tecnologias avançadas como a inteligência artificial, implicando em um valor agregado ao serviço proporcionado aos usuários. Este movimento reforça a tendência de personalização e inovação no campo dos serviços de streaming musical, atendendo às demandas por experiências mais individualizadas e interativas.
