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Licença ambiental libera mina de potássio no Amazonas

Exploração de potássio no Amazonas. (Foto: Aleksandar Pasaric/Pexels)
Exploração de potássio no Amazonas. (Foto: Aleksandar Pasaric/Pexels)

O Estado do Amazonas concedeu a primeira licença ambiental necessária para a Potássio do Brasil iniciar a instalação de uma infraestrutura de exploração de potássio na cidade de Autazes. Este projeto, que representa um investimento de cerca de R$ 13 bilhões, promete ser a segunda maior mina de potássio do mundo, perdendo apenas para uma no Canadá.

Entrega da licença e investimentos futuros

A licença para lavra subterrânea foi emitida pelo Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (Ipaam) e entregue pessoalmente pelo governador Wilson Lima à empresa. Com a licença em mãos, a Potássio do Brasil planeja investir na infraestrutura necessária para que a mina entre em operação plena dentro de quatro anos e meio.

Potencial de produção de potássio no Amazonas

O projeto Potássio Autazes tem o potencial de fornecer 20% da necessidade brasileira de potássio, um insumo vital para a produção de fertilizantes. Atualmente, 95% do potássio utilizado no Brasil é importado, o que torna o projeto ainda mais estratégico para a segurança alimentar e independência econômica do país.

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Investimentos anteriores e estrutura do projeto

Até o momento, a Potássio do Brasil já investiu aproximadamente US$ 230 milhões em pesquisas geológicas e no desenvolvimento técnico e ambiental do projeto. Com a nova licença, a empresa pretende dar início imediato à implantação da mina, o que inclui um sistema de beneficiamento de minerais, infraestrutura viária, perfuração de poços, entre outras estruturas necessárias.

Desafios e licenças pendentes

Embora a licença de instalação seja um marco importante, ainda são necessárias outras 11 licenças para a operação completa do projeto. Entre elas, destaca-se a licença de Supressão Vegetal, necessária para o desmatamento de menos de 40 hectares previstos para o projeto.

Histórico jurídico e progresso do projeto

O percurso para obter a licença ambiental não foi sem obstáculos. Em 2017, uma licença prévia foi suspensa pela Justiça Federal devido a alegações de sobreposição com terras indígenas. No entanto, após esclarecimentos e decisões judiciais favoráveis, o projeto pôde prosseguir, culminando na emissão da licença de instalação.

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