A Petrobras (PETR4) comunicou nesta terça-feira (9) a descoberta de petróleo no poço exploratório Anhangá, localizado na Bacia Potiguar. Esse achado ocorre em águas ultra profundas, mais precisamente a uma profundidade d’água de 2.196 metros, na região próxima à fronteira dos estados do Ceará e Rio Grande do Norte. O local se encontra a aproximadamente 190 km de Fortaleza e 250 km de Natal, na Margem Equatorial brasileira.
Esta representou a segunda localização de petróleo na Bacia Potiguar apenas em 2024, sucedendo a confirmação de hidrocarboneto no Poço Pitu Oeste, que está cerca de 24 km distante de Anhangá. A empresa salientou a importância destas descobertas.
“Tais descobertas ainda merecem avaliações complementares. As atividades exploratórias na Margem Equatorial representam mais um passo no compromisso da Petrobras em buscar a reposição de reservas e o desenvolvimento de novas fronteiras exploratórias que assegurem o atendimento à demanda global de energia durante a transição energética”, disse em comunicado.
A exploração na Margem Equatorial, segundo a Petrobras, reafirma o empenho da empresa em repor reservas e desenvolver novas áreas exploratórias. Essas iniciativas visam atender à demanda global de energia em um período de transição energética. A empresa reiterou seu compromisso com a excelência, a segurança das operações e o respeito ao meio ambiente, mencionando que a recente campanha exploratória foi concluída sem incidentes.
A Margem Equatorial abrange uma extensão litorânea superior a 2.200 quilômetros, indo do Amapá ao Rio Grande do Norte. A Petrobras enfatiza que as novas reservas de óleo e gás desempenham um papel estratégico para a segurança energética e soberania nacional, além de serem fundamentais no contexto de uma transição energética justa.
Adicionalmente, a empresa apontou para a necessidade de diversificação energética. Destacou a relevância do aumento da oferta de gás natural e da descarbonização das operações para o fortalecimento da segurança energética do país. A Petrobras alertou que, sem a incorporação de novas reservas e mantendo-se a demanda atual, o Brasil poderia se tornar um importador líquido de petróleo.