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Parques eólicos fazem menos uso do solo, aponta estudo

parque eólicos
(Foto: Alfo Medeiros/Pexels)

A energia eólica, conhecida por ser uma fonte renovável e econômica, enfrenta hesitações quanto ao uso extensivo de terra necessária para os parques eólicos. No entanto, um novo estudo da Universidade McGill apresenta uma realidade diferente, mostrando que os parques eólicos precisam de menos terra do que anteriormente considerado.

Descobertas principais do estudo

Publicado na revista Environmental Science & Technology, o estudo analisou cerca de 320 parques eólicos nos Estados Unidos, concluindo que a infraestrutura real dos parques (turbinas e estradas) ocupa apenas cerca de 5% da terra total atribuída a eles. Essa descoberta sugere que a maior parte da terra em parques eólicos ainda pode ser utilizada para outros propósitos, como agricultura.

Eficiência em uso do solo

A pesquisa também indicou que quando as turbinas eólicas são instaladas em áreas já desenvolvidas, como terras agrícolas com estradas existentes, a eficiência da energia produzida por metro quadrado de terra impactada pode ser até sete vezes maior do que em projetos desenvolvidos do zero. Isso desafia a noção de que a energia eólica requer mais terra em comparação com fontes de energia convencionais.

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Comparação com geração a gás

O estudo também comparou o uso do solo para geração de energia eólica com a de gás natural, levando em conta toda a infraestrutura necessária, incluindo poços, oleodutos e estradas. Os resultados mostraram que não há vantagem no uso do solo pela geração a gás quando todos os fatores são considerados.

“O uso da terra em parques eólicos tem sido frequentemente visto como um dos desafios predominantes para o desenvolvimento eólico. Mas, ao quantificar a área de terra utilizada por quase 16 mil turbinas eólicas no oeste dos EUA, descobrimos que a geração a gás não oferece benefícios reais em termos de menor uso da terra quando as infraestruturas, incluindo todos os poços, oleodutos e estradas associadas com a cadeia de fornecimento de gás natural, são considerados”, disse Sarah Jordaan, professora associada do Departamento de Engenharia Civil da McGill e autora sênior do estudo.

Metodologia e futuro das avaliações energéticas

Utilizando um modelo de aprendizado de máquina treinado com dados de quase duas mil imagens de parques eólicos, os pesquisadores conseguiram uma análise detalhada e precisa do impacto dos parques eólicos no uso do solo. Este método abre caminho para futuras avaliações comparativas entre diferentes tecnologias energéticas, especialmente no contexto de sistemas energéticos voltados para emissões líquidas zero.

O futuro com a pesquisa

A pesquisa liderada por Sarah Jordaan não apenas ilumina o caminho para a diminuir as preocupações sobre o uso do solo por parques eólicos, mas também estabelece uma base sólida para futuras políticas energéticas sustentáveis. As descobertas desse estudo têm o potencial de alterar a percepção pública e política sobre a viabilidade e a sustentabilidade da energia eólica.

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