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Privatização: Emae é arrematada pelo Fundo Phoenix por R$ 1 bi

Privatização: Emae é arrematada pelo Fundo Phoenix por R$ 1 bi
(Foto: Divulgação/Emae).

O Fundo Phoenix, com participação do investidor Nelson Tanure, ganhou o leilão de privatização da Emae (Empresa Metropolitana de Águas e Energia) oferecendo R$ 70,65 por ação. Este valor resultou em um pagamento total de R$ 1,04 bilhão, o que representa um ágio de 33,68% acima do preço mínimo estipulado de R$ 779,815 milhões.

A competição, que contou com participantes como a francesa EDF e a Matrix Energy, foi acirrada e decidiu-se após uma disputa em viva-voz com 53 lances. Enquanto a EDF ofertou R$ 70,31 por ação, apresentando um ágio de 33,04%, a Matrix Energy propôs R$ 59,66 por ação, um prêmio de 12,02% sobre o preço mínimo.

Após a vitória, Maurício Quadrado, presidente do Banco Master de Investimento, expressou sua satisfação com o resultado. “Privatizar uma empresa não é fácil, o resultado foi muito bom. Pegamos uma empresa muito arrumada, nossa responsabilidade agora aumenta, para a empresa continuar a crescer, gerar empregos. A gente vai conseguir trazer a empresa a um patamar até melhor do que está hoje.”

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O principal ativo da Emae é a hidrelétrica de Henry Borden, além de outros recursos como as usinas de Porto Góes e as hidrelétricas de Rasgão e Pirapora. A estatal também gerencia a usina térmica Piratininga e possui contratos de exploração comercial em áreas valorizadas de São Paulo.

O leilão, realizado na sede da B3 em São Paulo, envolveu a venda de 14,7 milhões de ações da Emae, correspondendo a 39% do total de ações, mas representando 97,6% das ações ordinárias com direito a voto.

A Eletrobras, detentora de outro lote substancial de ações, preferiu não participar do leilão, focando em uma reestruturação interna e na venda de ativos não essenciais.

Analistas indicam que a complexidade na operação dos equipamentos hidrelétricos da Emae, especialmente na gestão de enchentes em São Paulo, pode ter dissuadido outros potenciais compradores. A empresa também desempenha um papel decisivo no controle das cheias dos rios Pinheiros e Tietê.

O processo de privatização teve início em 2020 e enfrentou atrasos devido a contestações judiciais. Sob a nova administração de Tarcísio Freitas, os estudos foram retomados e conduziram ao sucesso do leilão.

A aquisição da Emae por parte do Fundo Phoenix marca a primeira privatização da gestão atual e representa um movimento relevante no setor de energia e utilidades do estado de São Paulo. A Emae, fundada a partir da cisão da Light, registrou uma receita líquida de R$ 603 milhões em 2023 e tem um valor de mercado de R$ 2,3 bilhões, desempenhando funções essenciais para a infraestrutura energética e de gestão de águas da região.

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