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Força-tarefa revela como PCC ocultava patrimônio milionário

PCC
(Foto: Divulgação/Gov)

A Operação Fim da Linha, focada no envolvimento do Primeiro Comando da Capital (PCC) com empresas de ônibus e outros negócios em São Paulo, expôs um esquema elaborado de lavagem de dinheiro. A investigação detalhou como o grupo criminoso usava um conjunto de empresas para esconder o verdadeiro proprietário dos bens, dificultando a identificação e recuperação pela justiça.

Luxo e lavagem de dinheiro

Entre os bens ocultados estão apartamentos de luxo com piscinas privativas, o espaço de lazer tem televisão de 70 polegadas, mesa para 14 lugares, churrasqueira e um ofurô na varanda. Em uma loja de carros, uma frota de luxo. São dezenas de veículos, quase todos importados. inclusive com carros blindados. O modelo mais em conta não sai por menos de R$ 300 mil. A coleção de joias e relógios também chama a atenção pelo valor estimado: R$ 750 mil. Toda essa fortuna está bloqueada por ordem da Justiça.

Métodos e modus operandi

Márcia Meng, superintendente da Receita Federal em São Paulo, descreveu como as propriedades são frequentemente compradas e vendidas entre as empresas envolvidas para ocultar sua origem ilícita, com algumas propriedades sendo adquiridas sem benfeitorias e revendidas por valores muitas vezes superiores, indicando clara manipulação de mercado.

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Impacto e implicações

Os resultados da operação contra o PCC destacam a necessidade de vigilância e regulamentação mais estritas para detectar e prevenir operações de lavagem de dinheiro. As revelações também trazem evidências sobre as estratégias sofisticadas utilizadas por organizações criminosas para integrar fundos ilícitos na economia formal.

“Na verdade, existe uma rede de empresas, como se fosse uma constelação orbitando em volta de algumas pessoas envolvidas, e essas empresas vão mudando a titularidade da propriedade do bem entre elas ou entre pessoas físicas e elas, de maneira que é bastante difícil dizer que esses bens pertençam a alguma dessas pessoas de fato”, explica a superintendente da Receita Federal.

Futuro e desdobramentos

A força-tarefa continua a monitorar os envolvidos e busca expandir as investigações para outros possíveis envolvidos no esquema. “Se a gente for olhando ao longo do tempo, elas foram mudando de posição. E é bastante interessante porque parece como se fosse uma hierarquia realmente. A depender da posição que você tem, você tem direito a usar um determinado nível de bens daquelas empresas que estão orbitando em volta dessas pessoas“, afirma Márcia Meng. A ação da Receita Federal e da Polícia Federal visa não apenas recuperar os bens, mas também impedir futuras operações de lavagem de dinheiro pelo PCC e outras organizações criminosas.

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