A Light (LIGT3) comunicou que seu conselho de administração aprovou os termos atualizados de seu plano de recuperação judicial. Esta aprovação, que aconteceu na segunda-feira (22), antecede a assembleia de credores programada para esta quinta-feira (25), com o objetivo de reestruturar aproximadamente 11 bilhões de reais em dívidas.
Estratégias do plano de reestruturação
O plano revisado da Light, uma importante atuante nos setores de distribuição, geração e comercialização de energia elétrica, propõe um aumento de capital no valor de 1,5 bilhão de reais. Este aumento será suportado principalmente pelos acionistas principais da companhia. Além disso, o plano permite a conversão de créditos em ações, por meio de debêntures conversíveis.
Condições favoráveis para pequenos credores
Uma das novidades mais relevantes do plano é a proposta de pagamento integral para os credores que possuem créditos individuais de até 30 mil reais. Essa medida visa facilitar a resolução de pequenas dívidas, proporcionando uma solução mais rápida e eficaz para ambas as partes.
Alinhamento com interesses dos credores
De acordo com a Light, as alterações introduzidas no plano de recuperação judicial refletem um esforço para melhor alinhamento com os interesses dos credores e outros stakeholders. A companhia destaca que essas mudanças são essenciais para sua recuperação financeira e para a manutenção da qualidade dos serviços prestados.
Acordo com grandes credores
Antes da aprovação deste plano, a Light já havia alcançado um acordo com gestores de fundos que detêm aproximadamente 4,9 bilhões de reais em debêntures emitidas pela empresa. Esse acordo é uma parte da estratégia da empresa para sair da recuperação judicial com sucesso.
Continuidade dos serviços
Essas iniciativas demonstram o compromisso da Light em reestruturar suas operações financeiras e assegurar a continuidade de suas atividades no setor elétrico. O resultado da assembleia de credores será decisivo para o futuro da empresa e para a implementação efetiva das medidas propostas no novo plano de recuperação judicial.