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Dólar fecha em alta em dia de tensões

Cédulas de dólar- Trilionário — Foto: Pexels
Cédulas de dólar (Imagem: Pexels)

Nesta quarta-feira (24), o dólar encerrou o dia em alta, revertendo parte das perdas recentes e acompanhando o fortalecimento da moeda no mercado internacional, em um contexto de aumento das taxas dos Treasuries e realização de leilões de títulos nos Estados Unidos.

O Banco Central realizou um leilão de até 12 mil contratos de swap cambial tradicional, visando rolar o vencimento previsto para 1° de julho de 2024.

Cotação do Dólar

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  • Dólar à vista: R$ 5,147 (compra) / R$ 5,148 (venda)
  • Contrato de dólar futuro de primeiro vencimento: 5.149 pontos (0,23% de alta às 17h45)
Movimentação do Mercado

Durante a maior parte do pregão, o dólar apresentou valorização em relação ao real, com investidores recompondo posições compradas no mercado futuro após recuos anteriores. No cenário internacional, a moeda norte-americana também registrou ganhos em relação a outras divisas.

Após as 11h, a alta do dólar se intensificou no Brasil, impulsionada pelo avanço dos rendimentos dos Treasuries. A expectativa em torno do leilão de títulos de cinco anos do Tesouro dos EUA levou os yields a atingirem suas máximas pouco depois das 11h (horário de Brasília).

No mercado à vista brasileiro, o dólar variou de R$ 5,1247 (mínima) às 9h03 para R$ 5,1727 (máxima) às 11h37, refletindo a influência dos rendimentos antes do leilão de títulos.

A cotação máxima do dólar coincidiu com os picos das taxas dos Depósitos Interfinanceiros (DIs), também influenciadas pelos Treasuries.

Além das pressões externas, o mercado acompanhou atentamente as declarações de Gabriel Galípolo, diretor de Política Monetária do Banco Central, durante um evento em São Paulo. Ele reforçou o compromisso com a meta de inflação de 3%, destacando que a discussão sobre sua viabilidade não é realizada no Comitê de Política Monetária (Copom).

Gabriel Galípolo também observou que o regime de câmbio flutuante no Brasil tem sido eficaz na absorção das mudanças de precificação dos ativos, em meio à expectativa de uma menor redução nas taxas de juros pelo Federal Reserve em 2024. Segundo o diretor, o momento atual parece favorecer a valorização do dólar.

(Apoio: Reuters)

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