A morte de Anderson Leonardo, líder do grupo Molejo, pode acarretar sérios problemas financeiros para a banda. Conhecido por administrar pessoalmente as finanças do grupo, Leonardo era responsável pela assinatura dos contratos de shows e participações, uma informação revelada por uma fonte próxima à banda.
Complicações após o falecimento
Com o falecimento de Anderson, o Molejo enfrenta agora a difícil tarefa de manter os compromissos já estabelecidos sem sua liderança. Há preocupações imediatas com a continuidade dos contratos em vigor, incluindo um show programado para o Dia do Trabalhador, em 1º de maio, em Japeri, no Rio de Janeiro, organizado pela prefeitura local.
Problemas financeiros do Molejo: resposta das autoridades locais
A prefeitura de Japeri, já ciente da doença de Anderson, confirmou que não esperava sua presença no evento, mas agora aguarda novas diretrizes da Fundação de Artes do Rio de Janeiro (Funarj) para prosseguir com o planejamento do espetáculo.
Impacto do furto no dia da morte de Anderson
Além disso, no mesmo dia da morte do vocalista, a equipe do Molejo foi vítima de um furto que comprometeu sua capacidade de comunicação com a imprensa, conforme informado pela assessoria do grupo. O crime ocorreu em um dos carros da equipe. Detalhes adicionais, entretanto, ainda não foram divulgados.
Legado musical de Anderson Leonardo
Anderson Leonardo foi um ícone do pagode e do samba-rock, contribuindo com sucessos como “Cilada” e “Dança da Vassoura”. Além de sua atuação como vocalista e cavaquinista, ele era um compositor prolífico, com 118 obras registradas no Ecad, incluindo hits que marcaram outras bandas.
Repercussão no mercado musical
A morte de Anderson ocorre em um momento em que o mercado musical brasileiro mostra forte crescimento, principalmente através do streaming. Segundo dados da Pró-Música, o Brasil se posiciona como o nono maior mercado global, com um aumento significativo nas receitas provenientes de assinaturas de plataformas digitais e execuções públicas.
