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Copom: redução da Selic gera instabilidade no dólar e na bolsa

Dólar - Investimento estrangeiro - selic - Copom - Petrobras
(Imagem: Pixabay)

A divisão no Comitê de Política Monetária (Copom) sobre o ritmo de cortes na taxa Selic gerou instabilidade no mercado financeiro, impactando o dólar e a bolsa. Na quinta-feira (9), o dólar comercial fechou em alta, sendo vendido a R$ 5,142, um aumento de R$ 0,075 (+1,01%). A moeda chegou a atingir R$ 5,17, mas desacelerou perto do fim das negociações. Apesar da valorização, acumula uma queda de 0,95% em maio, mas uma alta de 5,96% em 2024.

O índice Ibovespa também sentiu os efeitos da incerteza, encerrando o dia com uma queda de 1%, aos 128.188 pontos. Setores ligados ao consumo, como varejistas e companhias aéreas, além de bancos, foram os mais afetados.

A reunião dividida do Copom, que reduziu a Selic em apenas 0,25 ponto percentual, por 5 votos a 4, não foi bem recebida pelos investidores. O temor é que o Banco Central do Brasil suavize o combate à inflação após os quatro diretores nomeados pelo governo atual votarem por um corte mais agressivo de 0,5 ponto. A decisão foi desempatada pelo atual presidente, Roberto Campos Neto, que favoreceu um corte menor.

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Saiba mais:

A mudança no ritmo dos cortes prejudicou a bolsa. Os investidores preferiram desacelerar os investimentos em ações e migrar para a renda fixa, que oferece menos riscos. Por fim, depois de seis cortes consecutivos de 0,5 ponto percentual na taxa Selic, a redução para 0,25 ponto na quarta-feira (8) confirmou as preocupações do mercado.

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