No trimestre encerrado em março, a taxa de desemprego no Brasil atingiu 7,9%, de acordo com dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua. A divulgação ocorreu nesta terça-feira (30) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Comparado ao trimestre anterior, que fechou em dezembro, houve um aumento de 0,5 ponto percentual na taxa de desemprego, subindo de 7,4% para 7,9%. No mesmo período do ano anterior, a taxa era de 8,8%. Apesar do aumento, o resultado deste primeiro trimestre representa o melhor desempenho para o período desde 2014, quando registrou-se 7,2% de desocupação.
Os números revelam um crescimento absoluto de 6,7% no número de desempregados em relação ao trimestre anterior, totalizando 8,6 milhões de pessoas nessa condição. Em comparação anual, houve uma queda de 8,6%.
Por outro lado, a população ocupada registrou uma queda de 0,8% no primeiro trimestre de 2024, com um total estimado de 100,2 milhões de pessoas empregadas. No acumulado do ano, esse número apresentou um aumento de 2,4%, o que representa 2,4 milhões de pessoas a mais ocupadas.
A pesquisa estimou que o nível de ocupação, representando a proporção de pessoas ocupadas na população em idade de trabalhar, alcançou 57,1%. É um recuo de 0,3 ponto percentual em comparação ao trimestre anterior. Contudo, em comparação ao mesmo período do ano passado, houve um aumento de 0,7 ponto percentual.
Quanto à força de trabalho, composta pela soma de ocupados e desocupados, o número permaneceu estável no trimestre, estimado em 108,8 milhões de pessoas. Enquanto isso, a população fora da força de trabalho totalizou 66,8 milhões, apresentando um crescimento de 0,4%.
Segue abaixo os principais destaques da pesquisa:
Indicador | Valor |
---|---|
Taxa de desocupação | 7,9% |
População desocupada | 8,6 milhões de pessoas |
População ocupada | 100,2 milhões |
População fora da força de trabalho | 66,9 milhões |
População desalentada | 3,6 milhões |
Empregados com carteira assinada | 37,98 milhões |
Empregados sem carteira assinada | 13,4 milhões |
Trabalhadores por conta própria | 25,4 milhões |
Trabalhadores domésticos | 5,9 milhões |
Trabalhadores informais | 38,9 milhões |
Taxa de informalidade | 38,9% |