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Embraer diminui prejuízo ajustado em 86,2% no 1º trimestre

Receitas crescem 19% no trimestre, com destaque para aviação executiva

Embraer
(Imagem: divulgação/Embraer)
Embraer
(Imagem: divulgação/Embraer)

A Embraer anunciou um prejuízo líquido ajustado de R$ 63,5 milhões no primeiro trimestre de 2024 (1T24), o que representa uma redução de 86,2% em comparação ao mesmo período de 2023. Apesar disso, o desempenho operacional da fabricante de jatos melhorou consideravelmente.

O lucro ajustado antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) chegou a R$ 233,7 milhões no 1T24, um salto de 333,6% em relação ao 1T23. A margem Ebitda ajustada ficou em 5,3% no período, subindo 3,9 pontos percentuais (p.p.) em relação ao mesmo trimestre do ano passado.

As receitas atingiram R$ 4,5 bilhões, aumentando 19% na comparação anual. O segmento de Aviação Executiva foi o destaque, com um crescimento de 2,6 vezes em relação ao ano passado. Assim, registrou a maior receita e número de entregas para um primeiro trimestre em oito anos.

 

Além disso, o lucro operacional ajustado (EBIT) foi de R$ 33,8 milhões, revertendo o prejuízo de R$ 163,9 milhões observado no 1T23. A margem EBIT ajustada foi de 0,8%, um aumento de 5,2 p.p. em relação ao ano anterior.

Os investimentos da Embraer no trimestre somaram R$ 437,4 milhões, um incremento sobre os R$ 423,2 milhões investidos no 1T23. Portanto, os investimentos foram impulsionados pelo crescimento nos serviços de treinamento, manutenção e Aviação Executiva.

Dívida líquida 

No fechamento do trimestre, em 31 de março de 2024, a dívida líquida da Embraer foi de R$ 5,237 bilhões. Então, foi uma queda em comparação aos R$ 7,276 bilhões registrados no mesmo período do ano passado. A alavancagem financeira, medida pela relação dívida líquida/Ebitda ajustado, ficou em 1,8 vez, subindo 0,4 p.p. em relação ao mesmo período do ano passado.

Por fim, a empresa reforçou as projeções para 2024, prevendo entregar entre 72 e 80 aeronaves da Aviação Comercial e de 125 a 135 aeronaves da Aviação Executiva. A receita total esperada para o ano varia entre US$ 6,0 e US$ 6,4 bilhões, com uma margem EBIT ajustada entre 6,5% e 7,5% e fluxo de caixa livre ajustado de pelo menos US$ 220 milhões.