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Presidente do Itaú: tragédia no RS pode afetar PIB nacional

Presidente do Itaú: tragédia no RS podem afetar PIB nacional
Milton Maluhy Filho, presidente do Itaú (Foto: Divulgação/Itaú).

O presidente do Itaú Unibanco, Milton Maluhy Filho, afirmou que as enchentes no Rio Grande do Sul podem influenciar o Produto Interno Bruto (PIB) nacional, pois o estado responde por 6,5% da economia brasileira. No entanto, ele enfatizou que o tamanho desse impacto ainda não pode ser mensurado com precisão.

“De fato, é tudo muito cedo para a gente conseguir ter uma avaliação mais clara. O Rio Grande do Sul representa 6,5% do PIB brasileiro. Passando por uma situação como essa, é claro que pode e terá impactos no PIB nacional. […] A gente tem acompanhado de perto”, declarou o executivo.

Maluhy revelou que o Índice Diário de Atividade Econômica do Itaú (Idat) mostra que todos os setores apresentam quedas superiores a 15% em seus faturamentos no estado. Ele não espera grandes impactos no balanço do banco, mas aponta efeitos para o Rio Grande do Sul e para a região Sul como um todo.

“Nossa função agora é apoiar e ajudar nossos clientes a atravessarem essa crise. Nossa preocupação maior é cuidar dos nossos clientes e colaboradores, da comunidade”, acrescentou o presidente do Itaú.

As declarações foram feitas durante conversa com jornalistas após a divulgação dos resultados financeiros do primeiro trimestre do Itaú. O lucro do banco alcançou R$ 9,7 bilhões nos três primeiros meses de 2024, um aumento de 15,8% em comparação ao mesmo período de 2023.

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Em relação ao último trimestre de 2023, de outubro a dezembro, o lucro cresceu 3,9%. O Itaú também conseguiu reduzir seus custos em 6,2% no trimestre, totalizando R$ 14,4 milhões. No comparativo anual, os custos aumentaram 4,3%.

A carteira de crédito acumulou R$ 1,18 trilhão, com crescimento expressivo de 6,6% no Brasil, mais que o dobro da taxa geral de 2,8% nos últimos 12 meses. O crescimento foi observado em todos os segmentos no Brasil: 2,6% em pessoas físicas, 10,2% em micro, pequenas e médias empresas, e 9,3% em grandes empresas. Comparando com o último trimestre de 2022, a carteira de crédito aumentou 1,5% apenas no Brasil, versus um incremento geral de 0,7%.

Segundo o comunicado, a expansão da carteira e a maior margem com passivos, além de melhores spreads, impulsionaram um crescimento de 7,4% na margem financeira com clientes. As receitas com serviços cresceram 4,9%, refletindo o aumento do faturamento com cartões, administração de fundos e banco de investimento.

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