A B3 (B3SA3), a principal bolsa de valores do Brasil, apresentou um lucro líquido recorrente de R$ 1,13 bilhão no primeiro trimestre de 2024. É uma queda de 7,1% em relação ao mesmo período do ano anterior, quando havia registrado R$ 1,216 bilhão.
O lucro líquido atribuído aos acionistas, que desconsidera itens não recorrentes, atingiu R$ 949,6 milhões, resultando em uma queda de 12,8% na comparação anual. O lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações (Ebitda) recorrente chegou a R$ 1,573 bilhão, uma diminuição de 3% em relação ao ano anterior. A queda impactou a margem Ebitda recorrente, que reduziu 2,1 pontos percentuais, para 71,3%.
Saiba mais:
No que se refere à receita líquida, a B3 registrou R$ 2,221 bilhões no primeiro trimestre, um aumento discreto de 0,5% em relação ao mesmo período de 2023. Assim, o volume financeiro médio diário negociado (ADTV) em ações subiu 6,4%, alcançando R$ 24,3 bilhões, impulsionado pela persistência do cenário de aperto monetário nas economias globais e as taxas de juros elevadas no Brasil.
As despesas totalizaram R$ 927,1 milhões no primeiro trimestre, um aumento de 8,8% em comparação com o mesmo período de 2023. No entanto, o resultado financeiro líquido foi positivo em R$ 45,4 milhões, revertendo as perdas financeiras do primeiro trimestre do ano anterior, uma redução de 68,1%.
Endividamento
Por fim, a B3 encerrou o primeiro trimestre de 2024 com uma dívida bruta de R$ 14,1 bilhões, distribuída em 83% de longo prazo e 17% de curto prazo. Isso corresponde a 2,2 vezes o Ebitda recorrente dos últimos 12 meses.
