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Petróleo sobe 2%: maior alta semanal desde novembro de 2023

O petróleo sobe 2% e registra máxima de 3 semanas. Fatores como sanções à Rússia e maior demanda chinesa impulsionaram a alta semanal.
Petróleo sobe 2%
Com os olhos voltados para 2025, a expectativa é de que os preços do petróleo continuem a oscilar (Imagem: Designed by Freepik)

Petróleo sobe 2% nesta sexta-feira, alcançando o maior patamar em três semanas. Tensões geopolíticas, como novas sanções à Rússia e ao Irã, e a recuperação econômica da China, que fortalece a demanda global, impulsionaram a alta. Esses fatores combinados reforçam a perspectiva de um mercado mais ajustado, com impacto direto nos preços globais.

Sanções e demandas impulsionam o mercado

As tensões geopolíticas continuam a desempenhar um papel central na alta do petróleo. Recentemente, embaixadores da União Europeia anunciaram um novo pacote de sanções contra a Rússia devido ao prolongamento da guerra na Ucrânia. Essas medidas incluem restrições à frota de navios-tanque do país, o que pode impactar a oferta global. Paralelamente, os Estados Unidos estudam adotar sanções semelhantes, aumentando as incertezas sobre o abastecimento.

Além disso, países como Reino Unido, França e Alemanha sinalizaram ao Conselho de Segurança da ONU a disposição de retomar sanções internacionais contra o Irã.

Petróleo sobe 2%, mas qual o papel da China e o cenário econômico global

A economia chinesa também contribuiu para a recuperação dos preços do petróleo. Dados recentes revelaram que, em novembro, as importações de petróleo da China cresceram anualmente pela primeira vez em sete meses. Essa tendência deve se manter elevada até 2025, à medida que refinarias locais intensificam suas operações, aproveitando preços competitivos oferecidos por países como a Arábia Saudita.

A Agência Internacional de Energia (AIE) revisou para cima sua projeção de crescimento da demanda global de petróleo para 2025, estimando agora um aumento de 1,1 milhão de barris por dia (bpd). Esse otimismo é sustentado pelas medidas de estímulo econômico na China e pela expectativa de cortes nas taxas de juros nos EUA e Europa, que devem aquecer a economia global.

Perspectivas e impactos no mercado

A valorização semanal acumulada foi considerável. O Brent encerrou a semana cotado a US$ 74,49 por barril, com alta de 5% nos últimos cinco dias. O West Texas Intermediate (WTI), referência nos EUA, fechou a US$ 71,29, marcando um ganho semanal de 6%.

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