A Caixa Seguridade contrata bancos para coordenar sua oferta subsequente de ações (follow-on), prevista para o primeiro trimestre de 2025. A operação tem como principal objetivo aumentar o percentual de ações em circulação da companhia, que atualmente está abaixo do exigido pelas regras do Novo Mercado da B3.
Objetivo do follow-on: aumentar o percentual de ações em circulação
A Caixa Seguridade, atualmente com 17,25% de suas ações em circulação, precisa alcançar a marca mínima de 20%, conforme as regras do Novo Mercado. Para isso, a empresa lançará uma nova emissão de ações, que pode representar até 2,75% do total. Essa operação está sendo aguardada com expectativa pelos investidores, já que permitirá à empresa atender à regulamentação da B3 sem alterar o controle acionário da companhia.
A operação deve movimentar até R$ 1,5 bilhão, de acordo com as estimativas do mercado. A empresa esclareceu, porém, que ajustará esse valor dependendo das condições do mercado e do processo de determinação do preço das ações. A Caixa Seguridade acredita que o follow-on será uma forma de atrair mais capital para a companhia e fortalecer sua posição no mercado.
Bancos contratados para coordenar a operação
Para coordenar o follow-on, a Caixa Seguridade contratou cinco instituições financeiras de peso: Itaú BBA, BTG Pactual, UBS, Bank of America e a própria Caixa Econômica Federal. Esses bancos terão a responsabilidade de estruturar a oferta e garantir sua execução de acordo com as normas do mercado.
O consórcio de bancos atuará como coordenador principal da operação, buscando atrair investidores interessados em participar dessa movimentação estratégica. O follow-on é uma das formas de financiar o crescimento da companhia sem alterar seu controle acionário, permitindo à Caixa Seguridade ampliar o free float e manter sua governança intacta.
Impacto econômico e perspectivas para o mercado
A realização dessa oferta de ações chega em um momento desafiador para o mercado de ações, que experimentou uma redução no número de follow-ons em 2024. Até agora, apenas 9 ofertas subsequentes foram realizadas no ano, bem abaixo das 22 registradas em 2023. Isso se deve ao cenário econômico mais volátil, com incertezas que afetam a disposição dos investidores.









