A demanda por energia no Brasil em 2025 deve crescer de forma expressiva, impulsionada pelo avanço do agronegócio e da indústria de transformação. De acordo com o Planejamento Anual da Operação Energética 2025-2029, publicado pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE), vinculada ao Ministério de Minas e Energia, a carga do Sistema Interligado Nacional (SIN) deve crescer 3,5% em 2025, alcançando 82.690 MW médios.
Esse crescimento acompanha a expansão de setores estratégicos da economia. Além disso, o relatório destaca que o crescimento médio anual da carga até 2029 será de 3,3%, considerando a integração de Roraima ao SIN e a previsão de aumento do Produto Interno Bruto (PIB) em 2,2% para o próximo ano.
Demanda por energia no Brasil em 2025 ganha impulso com a indústria
Na indústria de transformação, segmentos como papel e celulose, alimentos e bebidas, metalurgia e fertilizantes têm planos de expansão até 2025. Por isso, a diversificação da matriz energética torna-se cada vez mais estratégica, especialmente com a ampliação da geração distribuída.
Enquanto isso, grandes empresas vêm investindo em projetos próprios de geração solar e eólica. Segundo a EPE, mais de 30% da nova capacidade instalada em 2024 foi destinada à autoprodução, garantindo economia e estabilidade no fornecimento.
Regiões agrícolas impulsionam crescimento da demanda
A demanda por energia no Brasil em 2025 também será influenciada pela consolidação de novas fronteiras agrícolas, como o Matopiba — região formada pelas iniciais de Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia. Esse território do Cerrado brasileiro tem ganhado destaque por reunir condições favoráveis ao cultivo de grãos e fibras em larga escala, sendo considerado a última grande fronteira do agronegócio nacional.
Além disso, programas como o RenovAgro vêm estimulando a geração de energia limpa no campo. Essa combinação de agro e renováveis fortalece a competitividade brasileira no cenário global.
Expectativa é de alta sustentável no consumo energético
A demanda por energia no Brasil em 2025 deve depender da retomada econômica e a ampliação da atividade produtiva em todo o país. Com crescimento previsto de 3,5% na carga do sistema e aceleração nos investimentos em infraestrutura, o setor energético deve atrair novos investidores.
Com isso, o Brasil reforça seu papel como referência em geração limpa e segurança energética. A energia se consolida como base essencial para sustentar o avanço de setores produtivos e promover um crescimento econômico mais sustentável.