Antigamente, as mulheres eram preparadas para o casamento, cuidar da casa e educar os filhos. Com isso, o público feminino não tinha direito à opinião, decisão política e, tampouco, recursos financeiros independentes de homens.
Ao longo dos anos, a sociedade se transformou e com isso, as mulheres galgaram diversas vitórias. A oportunidade de ingressar no ambiente acadêmico, direito de voz e expressão, de escolher ter ou não filhos e independência financeira são algumas das importantes conquistas das mulheres dos últimos séculos.
Tais conquistas se devem, principalmente, ao movimento que reivindica equidade entre os gêneros e que ganhou fôlego em várias partes do mundo no século 21, ampliando o alcance sobre sua importância com ajuda da internet e assim, ganhando novas formas de mobilização e organização.
A partir de tantas lutas, as mulheres, que hoje representam a maior parte da população no mundo, vêm conquistando significativos avanços nas questões sociais, econômicas e também culturais. Hoje, há um crescimento da presença feminina em posições de chefia e CEO levels dentro de corporações renomadas e também cargos políticos governamentais de relevância.
Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), menos de 14% das mulheres tinha emprego nos anos 1950, e o último censo (2010) mostra que esse número passou para 49,9%. A quantidade de mulheres empregadas ainda é bem menor quando comparada aos homens, cuja participação caiu. Passou de 80,8% em 1950 para 67,1% em 2010.
Em uma reunião do G20, grupo do qual o Brasil faz parte, foi estabelecida metas para a redução da desigualdade de gênero nas maiores economias do mundo. Até 2025, o Brasil precisa reduzir a diferença entre homens e mulheres em 25%.
Se todos baterem a meta, quase 190 milhões de mulheres vão passar a fazer parte do mercado de trabalho. A estimativa é de que 5,8 trilhões de dólares seriam injetados na economia mundial.