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Crescimento da inadimplência empresarial no Brasil ainda distante dos níveis de 2015 e 2016, aponta pesquisa

População prefere pagar contas básicas e atrasar boletos, aponta pesquisa da Boa Vista
(Foto: Reprodução internet)

Um levantamento realizado pelo SWM (Solution Wealth Management), escritório do BTG Pactual, revelou que, apesar da taxa de inadimplência das empresas estar em níveis elevados, a situação atual ainda está longe do cenário observado durante a crise de 2015 e 2016 no Brasil.

Com a taxa básica de juros (Selic) em um patamar alto, atualmente em 13,75% ao ano, o Brasil tem enfrentado um período de aumento da inadimplência das empresas desde 2021, de acordo com a pesquisa que cruzou dados da Serasa, do Banco Central e das agências de classificação de risco S&P, Moody’s e Fitch.

Contudo, é importante ressaltar que a situação atual é consideravelmente melhor do que a vivenciada entre os anos de 2015 e 2016. Em maio deste ano, a taxa média de inadimplência das companhias chegou a 2,5%, enquanto no mesmo mês de 2016, esse índice era de 3,2%. No auge, em maio de 2017, a taxa atingiu 4%.

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Outro dado relevante é o número de pedidos de recuperação judicial, que também está distante do registrado no período anterior. A média móvel do acumulado de 12 meses para o número de pedidos ficou em 83 em maio de 2023, em comparação com 138 em maio de 2016. No ápice, nos meses de outubro e novembro de 2016, foram registrados 156 pedidos.

Apesar do alto nível de endividamento das empresas, observou-se um aumento significativo no rebaixamento das notas de crédito das companhias brasileiras em 2023. Até maio deste ano, 77 empresas tiveram suas notas rebaixadas (downgrade) pelas agências de classificação de risco, enquanto apenas 11 companhias viram suas notas de crédito melhorarem (upgrade). No ano passado, foram 19 downgrades e 31 upgrades, enquanto em 2021 foram 74 upgrades para 24 downgrades.

É importante destacar que, apesar do aumento das empresas com notas de crédito rebaixadas, em 2016 a situação foi mais grave, com 311 downgrades para 29 upgrades.

A pesquisa também apontou que as empresas estão conseguindo manter uma alavancagem menor, ou seja, uma relação mais baixa da dívida líquida pelo lucro operacional. Esse fator, juntamente com dívidas com prazos mais longos e diversificados, limitou o impacto negativo do cenário macroeconômico. No entanto, as empresas precisaram adotar medidas para tornar o mercado de crédito mais conservador.

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