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Banco Central da Argentina reduz juros para 60%

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Casa Rosada é a sede da presidência da República Argentina, em Buenos Aires (Foto: Pixabay)

O Banco Central da Argentina anunciou uma redução na sua taxa de juros de referência, de 70% para 60% ao ano, marcando o segundo corte deste mês. Este ajuste na política monetária reflete o crescente otimismo do governo em controlar a inflação, que atualmente aumenta quase 300% ao ano.

Otimismo em meio à crise

A decisão de reduzir a taxa de juros surge em um momento em que o banco central projeta uma desaceleração da inflação mensal mais rápida do que a prevista anteriormente. Este cenário é visto como essencial para a recuperação da economia argentina, que luta contra altos índices de preços ao consumidor e uma recessão agravante.

Antecedentes do corte

Há apenas duas semanas, o mesmo banco central já havia reduzido sua taxa básica em mais 10 pontos percentuais, motivado por uma queda nos índices de inflação. Este movimento foi uma resposta às políticas de austeridade implementadas pelo novo presidente libertário, Javier Milei, cujas medidas fiscais rigorosas têm recebido apoio dos investidores, apesar de intensificarem a recessão econômica e aumentarem os níveis de pobreza.

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Impacto das políticas de Milei

As políticas adotadas por Javier Milei têm reanimado o mercado financeiro argentino, com melhorias notáveis nos valores de ações, títulos e da moeda nacional. No entanto, essas medidas também têm sido associadas a um aumento na pobreza e uma queda geral na atividade econômica, produção e consumo dentro do país.

Desalaceração da inflação ao consumidor

O Instituto Nacional de Estatística e Censos (Indec) divulgou março os números da inflação ao consumidor na Argentina para o mês de fevereiro, indicando uma desaceleração contínua. A taxa ficou em 13,2%, marcando uma queda em relação aos 25,5% registrados em dezembro e aos 20,6% de janeiro. Com esses números, a inflação acumulada no ano atinge 36,6%, enquanto a inflação dos últimos 12 meses está em 276,2%.

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