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Fintechs ganham espaço ao oferecer soluções financeiras para instituições de ensino

(Foto: Stanley Morales/Pexels)

Em um contexto em que as escolas enfrentam altos índices de inadimplência, fintechs especializadas no setor educacional têm se destacado ao oferecer soluções financeiras para auxiliar essas instituições.

Essas empresas utilizam uma abordagem criteriosa para conceder crédito às escolas, levando em conta diversos fatores, como a situação financeira da instituição, a evasão de alunos, a rotatividade de professores, a reputação e a qualidade acadêmica. Esses dados são processados por meio de inteligência artificial, gerando uma nota que determina a taxa a ser cobrada. Além disso, a escola também precisa fazer um investimento inicial.

Além de fornecer crédito, as fintechs educacionais também oferecem orientações para ajudar a reduzir a inadimplência. No entanto, o nível de intervenção na gestão varia de acordo com cada empresa.

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Por exemplo, a Educbank oferece orientações financeiras, enquanto a concorrente Isaac disponibiliza um aplicativo para facilitar a cobrança de mensalidades. Já a Sponte atua de forma terceirizada para garantir o pagamento das mensalidades, reduzindo a carga de trabalho das escolas nesse aspecto.

A aceitação dessas propostas pelos proprietários de escolas particulares é motivada pela busca de maior previsibilidade de caixa, uma das principais razões que levam negócios nessa área a enfrentarem problemas financeiros.

Um levantamento realizado pela Sponte com 3.000 instituições de ensino reforça essa situação, revelando que em 2022, 24% dos pais atrasaram o pagamento em pelo menos 30 dias ou cancelaram as transações um mês após o vencimento das parcelas. Nos estabelecimentos de ensino superior, os números foram ainda maiores, alcançando 30,2%.

Os dados do censo escolar do Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira) mostram que em 2022, uma a cada 42 escolas particulares encerrou suas atividades, totalizando 1.076 estabelecimentos fechados. Esse número é inferior ao registrado nos anos de 2020 e 2021, durante os primeiros anos da pandemia de Covid-19, quando 2.466 escolas privadas de ensino encerraram suas atividades.

O mercado de fintechs educacionais iniciou-se no Brasil em 2020, com a Educbank sendo pioneira nesse segmento. Desde então, mais de R$ 1 bilhão foram investidos nessa área. Apenas a Educbank tem planos de transacionar mais de R$ 1 bilhão em pagamentos durante o ano de 2023.

Em outubro do ano passado, a Arco adquiriu a Isaac por US$ 150 milhões (R$ 741,2 milhões). Atualmente, a fintech realiza pagamentos em mais de mil escolas, incluindo as da rede Arco e outras instituições. Esse movimento indica a crescente importância das fintechs educacionais no setor e a busca por soluções inovadoras para enfrentar os desafios financeiros enfrentados pelas escolas.

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