Mais da metade das empresas que atendem os animais de estimação no Brasil são microempreendedores individuais (MEIs), totalizando 126 mil negócios de um total de 225 mil voltados para esse setor no país. Os dados são do Instituto Pet Brasil (IPB), que utilizou informações do IBGE, Euromonitor e Ministério da Fazenda. Em 2022, o faturamento desse mercado alcançou a expressiva marca de R$ 60,2 bilhões.
Apesar da expansão das grandes redes de pet shops nas cidades maiores, são os pequenos negócios que se destacam nas lojas de vizinhança e muitas vezes conquistam a preferência dos tutores de animais. Essa preferência ocorre devido à maior familiaridade que esses estabelecimentos têm com os animais e também ao menor investimento necessário para montar um pequeno pet shop, tornando essa opção mais acessível para qualquer pessoa que deseje empreender nesse segmento, desde que contrate os serviços de um veterinário.
Em 2022, os pequenos e médios pet shops foram responsáveis por 48,7% do faturamento total do setor, de acordo com o IPB. E a perspectiva para este ano é positiva, com uma projeção de crescimento de 12,1% no faturamento total do mercado pet, que deve atingir a marca de R$ 67,4 bilhões. Um segmento que se beneficia especialmente desse crescimento é o de alimentação para animais, estimado em R$ 37,3 bilhões, representando 55,3% dessa fatia.
Além da tradicional venda de ração, outra tendência em ascensão, principalmente nos grandes centros urbanos, é a comercialização de comida humana adaptada para os animais. Produtos como cervejas, bolos, pães e sorvetes voltados para pets têm ganhado espaço e conquistado a preferência de tutores que buscam proporcionar experiências gastronômicas diferenciadas para seus companheiros de quatro patas. Esse movimento demonstra a crescente preocupação dos proprietários em oferecer uma variedade de opções alimentares para seus animais de estimação.
