Nesta quinta-feira (5), no mercado financeiro, o Dólar Comercial encerrou a sessão em alta de 0,31%, sendo cotado a R$ 5,169. A moeda, que havia caído na sessão de ontem, voltou a fechar em alta, alcançando o maior valor desde 27 de março, quando atingiu R$ 5,206. Além disso, o Dólar Turismo apresentou uma elevação de 0,48%, chegando a R$ 5,453, Euro registrou alta de +0,66%, cotado a R$ 5,453, enquanto a Libra teve um aumento de 0,6%, sendo cotada a R$ 6,302. O Peso Argentino também apresentou uma alta de 0,31%, atingindo R$ 0,015. Por outro lado, o Bitcoin teve uma queda de 0,42%, sendo negociado a R$ 142.472,609.
O Ibovespa, principal índice da Bolsa de Valores brasileira (B3), encerrou a sessão com uma queda de 0,28%, finalizando aos 113.284,08 pontos. Confira o movimento das ações:
+ Altas
Meliuz
Variação: +2,8%
Valor: R$ 6,60
CVC
Variação: +2,72%
Valor: R$ 2,64
Banco Santander
Variação: +2,34%
Valor: R$ 26,67
Banco PAN
Variação: +2,33%
Valor: R$ 7,90
Itaú Unibanco
Variação: +1,69%
Valor: R$ 27,67
+ Negociadas
Hapvida
Variação: -4,81%
Valor: R$ 4,16
Magazine Luiza
Variação: -3,7%
Valor: R$ 1,82
Bradesco
Variação: +0,63%
Valor: R$ 14,47
Via Verejo
Variação: -1,72%
Valor: R$ 0,57
Raizen
Variação: -2,88%
Valor: R$ 3,37
+ Baixas
Hapvida
Variação: -4,81%
Valor: R$ 4,16
MRV
Variação: -4,03%
Valor: R$ 9,05
Magazine Luiza
Variação: -3,7%
Valor: R$ 1,82
3R Petroleum
Variação: -3,67%
Valor: R$ 28,38
EZ TC
Variação: -3,44%
Valor: R$ 17,11
Influências externas, especialmente as taxas dos títulos de longo prazo do Tesouro norte-americano, que atingiram o patamar mais alto desde 2007, têm sido decisivas para a volatilidade presenciada no mercado financeiro. Este cenário internacional, associado a alta de commodities e variações nas criptomoedas, propicia um ambiente de cuidados e análise aprofundada para investidores e gestores de fundos.
Internamente, a alta do dólar e a valorização de commodities, como o petróleo, oferecem um desafio robusto para o Banco Central (BC) brasileiro. A tarefa de administrar e, possivelmente, reduzir a taxa Selic (juros básicos da economia) é complexificada pelo atual panorama, especialmente considerando o impacto direto desses elementos na inflação e nos preços no atacado, segundo dados e projeções do BC. De acordo com Gabriel Galípolo, diretor de Política Monetária do BC, a inflação no Brasil tem sido persistentemente mais resiliente do que o previsto, o que certamente influenciará nas futuras decisões e estratégias econômicas implementadas pela entidade.
Em meio a este cenário, a variação cambial impacta também o panorama econômico em diversos setores, como o automobilístico, de brinquedos e de combustíveis, sendo crucial, portanto, uma análise criteriosa e estratégica por parte dos investidores e agentes econômicos.
A conjuntura apresentada pelo mercado financeiro, tanto em âmbito nacional quanto internacional, sugere um período de atenção redobrada e análises pormenorizadas. Nesse cenário, os investidores são chamados a navegar com prudência nas águas, por vezes turbulentas, das finanças, sempre com olhar atento às flutuações e projeções futuras.
“Fica evidente que as variáveis externas e internas estão interligadas, construindo uma rede de influências e impactos que determinam os rumos da economia. Neste contexto, o comportamento do dólar, as decisões do BC, bem como os cenários internacional e nacional, tornam-se foco de análises e projeções que buscam entender e, talvez, prever os futuros passos do mercado financeiro brasileiro e mundial”, comentou Jackson Pereira Jr., articulista de negócios do Economic News Brasil, sobre a movimentação de hoje.