Mercado Financeiro: Dólar sobe e Ibovespa cai; Confira notícias e índices em 13/10

O dólar norte-americano continua a mostrar força em comparação com outras moedas globais.
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No mercado financeiro nesta sexta-feira (13/10), o Dólar Comercial registrou uma alta de 0,77% e fechando a R$ 5,089. Mesmo com a valorização do dia, a moeda norte-americana acumula uma retração de 1,43% na semana. Simultaneamente, o Ibovespa, principal índice acionário do Brasil, recuou 1,11%, finalizando a sessão aos 115.754 pontos. Apesar da queda diária, manteve-se em terreno positivo na semana, ganhando 1,38%.

O Euro e o Peso Argentino seguiram destinos distintos, com a moeda europeia caindo -0,168% para R$ 5,350, enquanto a moeda argentina valorizou +0,76%, terminando o dia a R$ 0,015. A Libra, por outro lado, obteve uma ascensão de +0,23%, chegando a R$ 6,176, e o Bitcoin experimentou uma elevação de +1,41%, sendo cotado a R$ 138.090,672.

No panorama internacional, especificamente em Nova York, o Dow Jones teve um ligeiro acréscimo de 0,12%, alcançando 33.670 pontos. Entretanto, outros índices não tiveram o mesmo desempenho: o S&P 500 retrocedeu 0,50%, atingindo 4.237 pontos, e o Nasdaq encerrou com uma baixa de 1,23%, situando-se nos 13.407 pontos.

Os contratos futuros de petróleo também merecem destaque. Influenciados por tensões no Oriente Médio e indicadores robustos vindos da China, o WTI para novembro e o Brent para dezembro escalaram 5,77% e 5,69%, respectivamente, indicando uma semana sólida para os preços do petróleo na Nymex e na ICE.

No segmento empresarial, a Jervois Global Limited, especializada na produção de cobalto e níquel, anunciou um  investimento de R$ 345 milhões para uma nova unidade em São Paulo. O projeto visa a produção anual de 10 mil toneladas métricas de níquel refinado e 2 mil toneladas métricas de cobalto refinado.

A BlackRock, gigante da gestão de ativos, registrou um lucro de US$ 1,6 bilhão no 3T23, superando expectativas do mercado e representando um crescimento de 14% em comparação ao mesmo período do ano anterior.

O Fundo de Investimento em Cadeias Agroindustriais (FIAGRO) evidenciou um expressivo crescimento de 40% no primeiro semestre de 2023, destacando a força do agronegócio no mercado de capitais do Brasil. Este desempenho, revelado pelo Boletim CVM do Agronegócio, gerou discussões acerca da importância de investimentos alternativos no setor, posicionando o FIAGRO como uma relevante fonte alternativa de financiamento no espaço agroindustrial.

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que o Brasil, enquanto preside o G20, focalizará esforços na reformulação da tributação para os mais ricos, na reestruturação das instituições financeiras multilaterais e na promoção do desenvolvimento sustentável. O comunicado foi feito em Marrakech, durante um evento associado à reunião anual do FMI e Banco Mundial.

Até setembro de 2023, o comércio bilateral entre Brasil e Estados Unidos alcançou US$ 55,5 bilhões, representando a segunda maior marca na série histórica, embora inferior ao ano anterior, conforme dados da Amcham Brasil. Comparando com 2022, houve uma queda de 17,4% na corrente bilateral de comércio, atribuída a uma redução de 26,5% nas importações (um decréscimo de US$ 10,4 bilhões) e uma diminuição mais suave nas exportações, de 4,5%.

Em agosto, segundo a Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel), houve um aumento de 5% no número de bares e restaurantes do Brasil que registraram prejuízo. Os dados indicam que 24% destes estabelecimentos ficaram no vermelho, enquanto 34% mantiveram um equilíbrio financeiro e 41% lucraram. A principal causa dos prejuízos foi a queda das vendas, apontada por 82% dos entrevistados. Outros fatores incluem diminuição do número de clientes (67%), dívidas (43%) e aumento do custo dos insumos (36%). A pesquisa foi realizada com 1.979 proprietários de estabelecimentos entre os dias 28 de setembro e 6 de outubro.

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