Os bancos centrais de todo o mundo vivem uma semana decisiva, com uma série de anúncios programados. O Banco do Japão (BoJ) começou a rodada ao manter uma posição acomodatícia, conservando taxas e teto para rendimentos da dívida japonesa.
Em seguida, teremos o Comitê de Política Monetária (Copom) no Brasil e o Federal Reserve nos Estados Unidos. Espera-se um corte de 0,5 ponto percentual na Selic no Brasil, enquanto nos EUA, a manutenção das taxas depositárias é amplamente prevista. Por fim, o Banco da Inglaterra deve manter a taxa de juros no Reino Unido inalterada.
Além das decisões dos bancos centrais, a atenção se volta para um evento que ganhou destaque nos últimos tempos: o anúncio do plano trimestral do Tesouro americano para o refinanciamento da dívida soberana. Isso se tornou crucial devido ao aumento dos rendimentos dos títulos do Tesouro, impulsionado por desequilíbrios entre oferta e demanda no mercado de títulos.
O Tesouro americano deverá emitir mais dívida para custear a crescente dívida pública dos EUA, que já ultrapassa US$ 33 trilhões. Os mercados veem esse cenário como um reflexo da preocupação com o déficit fiscal e a sustentabilidade dos déficits.