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Aplicação da hidroterapia é estratégia eficiente para reduzir gastos da saúde pública

Mykelly Bento, fisioterapeuta do Sesc Ceará.

Em meio aos desafios enfrentados pelo sistema de saúde pública, uma abordagem inovadora tem se destacado como uma alternativa eficaz para promover a reabilitação e, ao mesmo tempo, reduzir os custos do erário: a hidroterapia. Esta modalidade terapêutica, que utiliza a água como meio de tratamento, não só proporciona benefícios físicos, mas também pode apresentar resultados econômicos significativos no âmbito dos tratamentos médico-hospitalares.

A hidroterapia tem se revelado uma ferramenta valiosa no tratamento de uma variedade de condições médicas, desde lesões ortopédicas até distúrbios neuromusculares. A resistência da água oferece suporte ao corpo, reduzindo o impacto nas articulações e facilitando movimentos suaves, tornando-a particularmente eficaz para pessoas com limitações físicas. Além disso, a utilização de água aquecida contribui para o relaxamento muscular, o alívio da dor e a melhoria da circulação sanguínea.

Foto: Divulgação SESC Ceará

Ao aplicar a hidroterapia como parte integrante dos programas de reabilitação, os benefícios são evidentes. Pacientes experimentam uma recuperação mais rápida, maior mobilidade e, muitas vezes, reduzem a dependência de medicamentos. Isso não apenas melhora a qualidade de vida, mas também resulta em menos visitas hospitalares e consultas médicas.

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A economia gerada pela incorporação da hidroterapia nos tratamentos é particularmente relevante para o sistema de saúde pública. Reduzir a necessidade de intervenções médicas intensivas, cirurgias e medicamentos caros não apenas alivia a pressão sobre os recursos limitados, mas também permite que os profissionais de saúde foquem em áreas mais críticas. Ademais, o ambiente aquático da hidroterapia oferece uma abordagem preventiva, reduzindo a recorrência de certas condições e, consequentemente, os custos associados a tratamentos de longo prazo.

Se o recorte for realizado apenas em acidentes de trânsito, esses custos aos cofres públicos dão uma ideia do quanto se faz urgente encontrar boas alternativas no sentido de agilizar tratamentos. Apenas com internações de pessoas em decorrência de sinistros de trânsito, o País gastou R$ 171 milhões durante o ano de 2020, de acordo com a Associação Brasileira de Medicina de Tráfego (Abramet).

Além dos benefícios individuais, a hidroterapia pode ser implementada em centros de reabilitação comunitários, promovendo a saúde pública em larga escala. Programas de prevenção e promoção da saúde, que incluem sessões regulares de hidroterapia, podem ser uma estratégia custo-efetiva para abordar questões crônicas, como doenças cardiovasculares e musculoesqueléticas.

*Opinião – Artigo por Mykelly Bento, fisioterapeuta do Sesc Ceará.

** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Portal.

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