O ministro Luiz Marinho informou que, durante as negociações para regularizar a situação dos motoristas por aplicativo, as empresas apresentaram a proposta de transferir parte dos custos previdenciários para os clientes. Essa abordagem gerou debates sobre a responsabilidade das empresas e a viabilidade desse modelo.
Marinho expressou críticas às empresas, alegando que elas buscam repassar a totalidade dos custos para os clientes, sem assumir responsabilidades. Destacou-se a dificuldade em estabelecer um acordo justo e viável entre as partes.
O ministro também comentou sobre as plataformas de entregadores, mencionando que não houve acordo devido às diferenças entre as demandas dos trabalhadores e o modelo de negócio das empresas, caracterizado por baixos salários.
Em resposta à situação, o governo formou um grupo de trabalho para estabelecer condições mínimas de trabalho. Entre as demandas estão remuneração mínima e aspectos de saúde e segurança.
A Associação Brasileira de Mobilidade e Tecnologia (Amobitec), que representa os principais aplicativos de transporte do País, afirmou que propôs R$ 12 por hora para entregas e R$ 21,22 para transporte privado, valores acima do salário mínimo. A entidade reiterou seu apoio à inclusão previdenciária dos trabalhadores, respeitando o modelo de negócios.