A melhora no mercado de trabalho e as iniciativas governamentais para renegociar dívidas têm contribuído significativamente para a redução do endividamento e da inadimplência entre os brasileiros. Segundo a Confederação Nacional do Comércio (CNC), houve uma redução na proporção de famílias endividadas de 76,9% em outubro para 76,6% em novembro, alcançando o menor nível desde janeiro de 2022.
Além disso, a proporção de famílias inadimplentes também apresentou queda, passando de 29,7% em outubro para 29,0% em novembro, o menor patamar desde junho de 2022. A pesquisa da CNC inclui dívidas como cartão de crédito, cheque especial, carnê de loja, entre outros.
Destaca-se que a melhora no endividamento foi mais acentuada nas classes de renda mais baixas, com a proporção de endividados caindo de 78,7% para 77,5% em famílias com renda de até três salários mínimos. Por outro lado, na faixa de cinco a dez salários mínimos, houve um aumento no endividamento.
O cartão de crédito continua sendo a principal fonte de dívidas, citado por 87,7% dos entrevistados. A redução no número de inadimplentes sugere uma maior capacidade das famílias de gerenciar suas finanças, em parte devido ao aumento da renda e às oportunidades de renegociação de dívidas.