Na última sexta-feira (19), um desenvolvimento importante marcou o cenário político-econômico do Brasil. No Fórum Econômico Mundial de Davos, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), presidente do Senado, anunciou a continuidade da desoneração da folha de pagamento até 2027. Esta decisão vai contra as expectativas da equipe econômica liderada pelo ministro Fernando Haddad.
Pacheco também enfatizou um compromisso político para a retirada da Medida Provisória proposta por Haddad no final do ano passado. Essa MP previa uma reoneração gradual dos impostos, o que agora parece estar fora de cogitação.
Essa declaração inesperada de Pacheco surpreendeu Fernando Haddad, que buscou contato com o senador, mas sem sucesso. Ademais, o presidente Luis Inácio Lula da Silva planeja dialogar com Pacheco para amenizar as tensões entre o Congresso e o Ministério da Fazenda.
Vale ressaltar que uma reunião entre Haddad e Pacheco ocorreu na semana anterior ao anúncio. Além disso, o presidente Lula já havia expressado descontentamento com os setores beneficiados pela desoneração.
Este movimento de Pacheco representa um desafio significativo para a equipe econômica e sinaliza um dinamismo no cenário político brasileiro, especialmente nas relações entre o Senado e o Ministério da Fazenda.