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Milei enfrenta primeira greve geral na Argentina

greve geral na argentina
Registro da posse de Milei (Foto: Reprodução/Wikipédia).

A Argentina vive um momento de intensa agitação política nesta quarta-feira (24/01). O presidente Javier Milei, que tomou posse em dezembro, enfrenta a primeira greve geral de seu mandato. A paralisação, iniciada ao meio-dia, é uma resposta às recentes medidas econômicas adotadas pelo governo.

Convocada pela Confederação Geral do Trabalho (CGT), a maior central sindical do país, e apoiada pela Confederação de Trabalhadores Argentinos (CTA), a greve atraiu uma variedade de setores. Funcionários de bancos, comércio e caminhoneiros aderiram ao movimento.

Com a greve, o transporte aéreo foi afetado. Houve o cancelamento de 33 voos das companhias Gol e Latam, o que afetou turistas brasileiros e argentinos. Além disso, ônibus, trens e metrô operaram em horário limitado.

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Protesto contra medidas econômicas

O “decretaço”, uma medida provisória que altera aspectos econômicos e trabalhistas, está no centro dos protestos. Além disso, a “Lei Omnibus”, que concede amplos poderes a Milei e prevê a privatização de empresas estatais, também é alvo de críticas no protesto. Ambas as medidas aguardam aprovação do Congresso.

Confronto ao protesto

A ministra da Segurança do país, Patricia Bullrich, prometeu reforçar o “protocolo antipiquetes”, para limitar manifestantes às calçadas. A CGT, que não convocou greves durante o governo anterior, marca uma postura firme contra as políticas de Milei.

Além disso, o presidente declarou que irá descontar os vencimentos dos servidores públicos que participarem da greve geral na Argentina. No entanto, essa política não será implementada em todas as regiões. Na província de Buenos Aires, governada pelo esquerdista Axel Kicillof, não haverá descontos dos salários dos funcionários do governo que aderirem à greve. Kicillof reafirmou seu apoio ao direito de greve dos trabalhadores.

O governo Milei, através do porta-voz Manuel Adorni, declarou que a maioria da população é contra a paralisação e questionou a motivação dos grevistas.

“Quem quiser trabalhar deveria poder trabalhar, e quem quiser parar, pode parar, mas sem atrapalhar a vida dos outros”, afirmou Ardoni.

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