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Mercado de aço: Brasil em alerta com exportações da China

mercado de aço
(Foto:: Yury Kim/Pexels).

O mercado siderúrgico global vive um momento de incertezas. A China, gigante na produção de aço, mantém seu ritmo acelerado de exportações. Isso gera preocupações especialmente no Brasil, onde a indústria local se vê ameaçada pela crescente entrada de produtos chineses.

Em 2023, a China exportou 90 milhões de toneladas de aço, com o Brasil sendo o sétimo maior destino. Mais de 2,5 milhões de toneladas de aços laminados chineses entraram no mercado brasileiro, impactando diretamente produtores locais como CSN, Usiminas e Gerdau. A situação se agrava com a possibilidade de mais paralisações de alto-fornos, como anunciou a Usiminas, que já paralisou um equipamento em dezembro.

A CSN foi a primeira entre as siderúrgicas a buscar medidas eficazes, diante da falta de ação governamental, como reportou o IM Business. Em dezembro, a companhia protocolou no Departamento de Comércio Exterior (Decom) pedidos para iniciar processos antidumping contra certos tipos de aço da China, que vêm prejudicando seus mercados com preços injustamente competitivos. Segundo informações, Usiminas, Gerdau e outras produtoras de aço podem seguir esse caminho em fevereiro.

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Analistas do mercado, como Daniel Sasson do Itaú BBA, sugerem que o volume de importações de aço no Brasil pode diminuir em 2024, aliviando a pressão sobre os produtores locais. No entanto, a situação permanece desafiadora, com a demanda morna e dificuldades para aumentos de preços. A possibilidade de elevação das tarifas de importação poderia mudar o cenário, mas traria riscos nas relações comerciais entre Brasil e China.

Pressão sobre o governo brasileiro

O setor siderúrgico brasileiro pressiona o governo por medidas de proteção, como a adoção de uma alíquota de importação de 25%, principalmente contra o aço chinês. No entanto, até agora, o governo não demonstrou inclinação a atender esses pedidos, mantendo a tarifa atual de 10,8% como suficiente.

Especialistas apontam que o futuro das exportações chinesas de aço depende muito do mercado interno do país. Com o setor imobiliário em crise e o consumo doméstico fraco, a China busca mercados externos para seu excedente de produção. Isso intensifica as tensões comerciais, com países investigando medidas contra as práticas de exportação chinesas.

 

 

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