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Gol mostra provas: Latam teria buscado arrendadores antes da recuperação judicial

Gol mostra provas: Latam teria buscado arrendadores antes da RJ
(Foto: Gol/Divulgação).

Em audiência, na Corte de Nova York, no último dia 28, advogados da Gol Linhas Aéreas levantaram acusações contra a Latam Airlines. Eles afirmaram que a empresa chilena tentou tomar posse de aeronaves pertencentes à Gol, entrando em contato com seus arrendadores pouco antes da Gol iniciar seu processo de recuperação judicial nos Estados Unidos, sob o “Chapter 11”. Este processo, que começou em 25 de janeiro, envolve uma dívida de R$ 20,2 bilhões acumulada até o final do último ano.

A estratégia da Latam, segundo a Gol, seria uma manobra para interferir na sua reestruturação financeira, uma vez que a Latam não opera aeronaves Boeing 737, modelo exclusivo da Gol. Esta ação foi considerada pela Gol como uma tentativa de persuadir os arrendadores a romperem seus contratos e negócios com a companhia brasileira.

Durante o processo, a Gol conseguiu que a justiça americana exigisse da Latam explicações sobre as acusações. Embora inicialmente houvesse questionamentos sobre a tentativa da Latam de contratar também pilotos da Gol, a investigação se concentrou nos arrendadores. A defesa da Latam provavelmente girará em torno do argumento de que suas abordagens foram realizadas antes do início formal do processo de recuperação judicial, algo que a imprensa brasileira já antecipava.

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A Gol argumentou perante a corte que, ao tentar influenciar seus arrendadores durante o “Chapter 11”, a Latam estaria violando a proteção legal que impede ações contra os ativos da empresa em recuperação. A Latam, por sua vez, defende que estava apenas procurando expandir sua frota, como parte de suas operações normais.

No decorrer do processo de “discovery”, onde as partes negociam quais documentos serão analisados, a Latam entregou vários documentos, com estimativas de que o processo de entrega e análise de documentos possa levar de quatro a cinco semanas. A Latam teria enviado cerca de 50 cartas a arrendadores, mas não está claro quantos desses possuem contratos com a Gol.

O resultado desta fase de descoberta de documentos será crucial para determinar os próximos passos do litígio. O juiz Martin Glenn já autorizou a coleta de depoimentos de três executivos da Latam, sinalizando a importância do caso.

A disputa ressalta o valor estratégico dos Boeing 737 para a Gol, em contraste com a diversificada frota da Latam, que inclui modelos Airbus para rotas curtas e Boeing para longas distâncias. Em nota, a Latam afirmou estar em constante comunicação com todas as partes relevantes para assegurar a capacidade necessária frente aos desafios globais da cadeia de suprimentos. Já a Gol, contatada para comentar sobre as acusações, optou por não emitir declarações.

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