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Varejo têxtil enfrenta queda e responsabiliza Remessa Conforme

Varejo têxtil enfrenta queda e responsabiliza Remessa Conforme
(Foto: Edgars Kisuro/Pexels).

O varejo têxtil brasileiro viu suas vendas diminuírem em fevereiro, e atribuiu o impacto ao Remessa Conforme, um regime tributário implementado. De acordo com um estudo da Associação Brasileira do Varejo Têxtil (Abvtex), que analisou o desempenho de grandes e pequenos varejistas, tanto associados quanto não associados, 73% dos comerciantes de lojas físicas e 71% dos varejistas online relataram vendas inferiores em comparação ao já fraco mês de janeiro. Esta tendência negativa surge num momento delicado, após o setor ter experimentado uma queda de 4,6% em seu faturamento em 2023, a despeito do crescimento de 2,9% do PIB brasileiro, conforme dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

A contração nas vendas de vestuário e acessórios, que foi mais acentuada que a média do varejo, com uma redução de 7%, levou os representantes do setor a buscar apoio para contestar as consequências do Remessa Conforme. Eles se dirigiram à Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP), procurando formar uma frente unificada em protesto contra o que descrevem como uma “lentidão” do governo em abordar a isenção de impostos para sites estrangeiros, prejudicando os produtores nacionais.

Josué Gomes da Silva, presidente da FIESP, embora tenha se mostrado reticente em endossar uma carta de protesto ao Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, comprometeu-se a mediar uma reunião entre as partes interessadas, esperando-se que tal encontro ocorra em breve.

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Paralelamente, a Ação Direta de Inconstitucionalidade (Adin), impetrada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) e pela Confederação Nacional do Comércio (CNC) contra o Remessa Conforme, encontra-se sob análise da ministra Cármen Lúcia do Supremo Tribunal Federal. Com um prazo fixado para que os órgãos governamentais justifiquem a medida, o setor têxtil aguarda ansiosamente uma decisão que poderia aliviar as pressões atuais sobre suas operações comerciais.

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