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UE quer apoio financeiro do setor de combustíveis fósseis para o clima

União Europeia combustíveis fósseis mudanças climáticas
(Foto: União Europeia /Unsplash).

O documento preliminar da União Europeia (UE) sugere uma nova estratégia para enfrentar as mudanças climáticas. A proposta é que as indústrias de combustíveis fósseis contribuam financeiramente para os esforços globais de combate às alterações climáticas. Este plano será discutido em novembro, durante as negociações de diplomacia climática do bloco.

A proposta surge no contexto das negociações climáticas da Organização das Nações Unidas (ONU) que ocorrerão em novembro em Baku, Azerbaijão. Estas negociações são vistas como uma oportunidade para definir novos objetivos financeiros, com as nações desenvolvidas sendo instadas a contribuir mais para mitigar os efeitos severos do aquecimento global em países menos afortunados.

O compromisso atual, que não foi totalmente cumprido, previa que os países ricos desembolsassem US$ 100 bilhões anualmente a partir de 2020. No entanto, face aos crescentes desafios impostos por ondas de calor, secas e a subida do nível do mar, espera-se que a nova meta financeira seja substancialmente maior. A UE sugere, através de um documento preliminar, que além das finanças públicas, fontes adicionais, incluindo contribuições do setor de petróleo e gás, devem ser exploradas para atender a essa crescente necessidade.

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Este documento destaca a necessidade de identificar e utilizar fontes de financiamento inovadoras e adicionais, apontando para uma potencial inclusão de financiamento privado e de instituições internacionais na nova meta. Com a OCDE projetando que as necessidades reais de investimento climático para as nações pobres poderiam atingir US$ 1 trilhão por ano até 2025, a urgência de encontrar soluções viáveis é palpável.

O chefe de política climática da UE, Wopke Hoekstra, expressou a intenção de angariar apoio para a implementação de impostos internacionais sobre combustíveis fósseis, uma medida que enfrenta obstáculos, como evidenciado por negociações anteriores na Organização Marítima Internacional (IMO).

Além disso, a UE planeja pressionar as grandes economias emergentes e países com altas emissões de CO2 per capita para contribuírem para o fundo. Esta abordagem sugere um esforço para redistribuir as responsabilidades financeiras de maneira mais equitativa entre as nações, reconhecendo a contribuição dos países desenvolvidos e das indústrias de combustíveis fósseis para as emissões globais de gases de efeito estufa.

De acordo com a Organização das Nações Unidas (ONU), as mudanças climáticas, impulsionadas principalmente pela queima de combustíveis fósseis desde 1800, representam uma ameaça ao bem-estar global, como evidenciado pelo aumento das temperaturas e eventos climáticos extremos. Este plano da UE reflete um passo importante em direção a uma resposta global mais inclusiva e financiada de forma mais abrangente para combater as mudanças climáticas, especialmente à medida que o mundo se prepara para as negociações decisivas na COP29.

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