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PIB global subiria 20% sem desigualdade de gênero, diz Banco Mundial

PIB global subiria 20% sem desigualdade de gênero, diz Banco Mundial
(Foto: Kindel Media/Pexels).

Um recente relatório do Banco Mundial, o 10º anual sobre Mulheres, Empresas e Direito, revela que a remoção das dificuldades enfrentadas por mulheres no mercado de trabalho poderia impulsionar o Produto Interno Bruto (PIB) global em mais de 20%. Este aumento potencial destacaria o papel vital das mulheres na economia, em um momento onde as reformas para prevenir a discriminação têm desacelerado.

Segundo a economista-chefe do Banco Mundial, Indermit Gill, a contribuição das mulheres é essencial para a recuperação econômica global. Ela salienta que as mulheres poderiam dobrar a taxa de crescimento do PIB global na próxima década com melhorias nas condições de trabalho e mais oportunidades de negócios.

O estudo abrange 190 países e ressalta que nenhum oferece igualdade de oportunidades plena entre os gêneros. As mulheres desfrutam de apenas 64% dos direitos legais dos homens, considerando diferenças jurídicas em aspectos como violência e cuidados infantis. Além disso, em média, mulheres dedicam 2,4 horas a mais por dia a trabalhos de cuidado não remunerados, especialmente cuidando de crianças.

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A pesquisa também avaliou a implementação de leis de proteção às mulheres, identificando uma grande discrepância entre política e prática. Embora 98 economias tenham leis que asseguram igualdade de remuneração por trabalho igual, apenas 35 adotaram medidas efetivas de transparência salarial ou mecanismos de aplicação.

Tea Trumbic, principal autora do relatório, enfatiza a urgência de reformas legais e políticas públicas que capacitem as mulheres. Ela aponta que a participação econômica feminina não apenas é justa, mas também crucial para o desenvolvimento global. Atualmente, apenas metade das mulheres está ativa na força de trabalho global, em contraste com quase três quartos dos homens.

O relatório também aborda as disparidades salariais, com mulheres ganhando 77 centavos para cada dólar pago aos homens, e diferenças nas idades de aposentadoria entre gêneros, contribuindo para a insegurança financeira feminina na velhice. O estudo apresenta insuficiências nas proteções legais contra violência doméstica, assédio sexual, casamento infantil e feminicídio.

Indermit Gill questiona a segurança das mulheres no trajeto ao trabalho, considerando os riscos existentes. O documento finaliza com recomendações aos governos para melhorar leis de segurança, cuidados infantis, oportunidades de negócio, reformas para eliminar restrições ao trabalho feminino, ampliação das licenças maternidade e paternidade, e estabelecimento de cotas para mulheres em conselhos de administração.

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