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Vendas no varejo crescem 2,5% em janeiro, diz IBGE

vendas no varejo
(Foto: Drobotdean/Freepik)

O comércio varejista no Brasil iniciou 2024 em alta, com um crescimento de 2,5% em suas vendas durante o mês de janeiro. Esse avanço, o primeiro desde setembro do ano passado, sinaliza um momento de otimismo para o setor, que superou dois meses de estabilidade e um de queda nos meses anteriores. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em janeiro, o varejo operava 5,7% acima do nível pré-pandemia, destacando-se a 0,8% abaixo do pico alcançado em outubro de 2020.

Cristiano Santos, gerente da pesquisa, destaca o contexto desafiador dos últimos meses, onde, após um período de estagnação, as vendas no varejo demonstram sinais de recuperação. A Pesquisa Mensal de Comércio (PMC) apontou que cinco das oito atividades investigadas tiveram avanço, com ênfase para tecidos, vestuário e calçados (8,5%) e equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação (6,1%).

Este fenômeno de crescimento vem após um dezembro desfavorável, especialmente para o setor de tecidos e vestuário, que enfrentou uma queda de 6,9%. Essa área ainda luta para se reerguer após os impactos da pandemia, situando-se 19,3% abaixo do patamar de fevereiro de 2020. A crise contábil enfrentada por grandes cadeias de lojas foi um dos fatores que agravaram a situação, conforme aponta o pesquisador. “No final de 2022 e ao longo do ano seguinte, algumas empresas revisitaram seus balanços e tiveram que fechar lojas físicas, o que acabou deixando o patamar bem abaixo”, destaca Cristiano Santos.

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Além disso, o segmento de hiper, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo também viu um aumento de 0,9%, contribuindo para o terceiro mês consecutivo de resultados positivos. Esse crescimento reflete não apenas o ajuste de preços inflacionários mas também uma maior disposição ao consumo por parte das famílias, especialmente em alimentos e bebidas, posicionando o setor 9,9% acima do nível pré-pandemia.

Setores em queda

Por outro lado, três atividades do varejo restrito ficaram no campo negativo em janeiro: livros, jornais, revistas e papelaria (-3,6%), artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria (-1,1%) e combustíveis e lubrificantes (-0,2%). Quando considerado o varejo ampliado, há também a variação negativa do setor de material de construção (-0,2%).

No setor de artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria “houve o componente inflacionário, com a reposição de patamares de preço de dezembro para janeiro, além do resultado menor das empresas que atuam na parte perfumaria e cosméticos”, explica Cristiano.

Mais sobre a pesquisa

A PMC produz indicadores que permitem acompanhar o comportamento conjuntural do comércio varejista no País, investigando a receita bruta de revenda nas empresas formalmente constituídas, com 20 ou mais pessoas ocupadas, e cuja atividade principal é o comércio varejista.

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