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Entenda acordo Brasil-França para exploração de urânio

Brasil e França assinam acordo nuclear. (Foto: Divulgação/Pexels)
Brasil e França assinam acordo nuclear. (Foto: Divulgação/Pexels)

Brasil e França preparam-se para fortalecer seus laços no setor de energia nuclear através de um acordo que será assinado em Brasília. Este acordo marca um passo importante na cooperação entre os dois países para a exploração de urânio e o desenvolvimento da geração de energia nuclear.

Brasil e França assinam acordo nuclear

O cerne desta parceria é um Memorando de Entendimento entre o Serviço Geológico Brasileiro (SGB) e o Serviço Geológico Francês (BRGM) focado na exploração de urânio no Brasil, país que possui a oitava maior reserva do mundo deste mineral crítico. A França, altamente dependente da energia nuclear, busca garantir a segurança de seu fornecimento de urânio, considerando as instabilidades geopolíticas em países fornecedores como o Niger.

Impulso para o setor nuclear brasileiro

A assinatura deste acordo é vista como uma oportunidade valiosa para o Brasil atrair investimentos franceses no setor nuclear, potencializando a geração de energia limpa e a criação de empregos. Além da exploração de urânio, o acordo prevê colaboração em pesquisa, desenvolvimento e inovação tecnológica, com a França investindo na transformação de minerais em território brasileiro.

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Revitalização e construção de usinas nucleares

As discussões entre os dois países também abordam a revitalização da usina nuclear Angra 1 e a construção de Angra 3, com previsão de entrar em operação em 2028. Angra 3, que contará com tecnologia da empresa francesa Framatome, terá uma potência de 1.405 megawatts, gerando energia suficiente para atender cerca de 4,5 milhões de pessoas.

Declarações e expectativas

O deputado Júlio Lopes, presidente da Frente Parlamentar Mista de Tecnologia e Energia Nuclear e articulador do acordo, expressou otimismo quanto às perspectivas de desbloqueio de investimentos e ao fortalecimento do setor nuclear brasileiro. Raul Lycurgo, presidente da Eletronuclear, também participou das discussões, reforçando o compromisso com o avanço das atividades nucleares no país.

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