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Consumo de serviços de saúde aumentam 10,3% pós-pandemia

setor de saúde
(Foto: Vidal Balielo Jr./Pexels)

A pandemia de Covid-19 impôs desafios sem precedentes em 2020, impactando o consumo de bens e serviços em todos os setores, inclusive na saúde. No entanto, 2021 marcou uma reviravolta para o setor de saúde brasileiro, que registrou um crescimento de 10,3%, evidenciando uma forte recuperação.

Retomada dos procedimentos médicos

Conforme os dados da Conta-Satélite de Saúde 2021, divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a retomada de procedimentos médicos que haviam sido adiados devido ao isolamento social contribuiu para este crescimento. Segundo Tassia Holguin, pesquisadora do IBGE, apesar do aumento dos procedimentos de emergência provocados pela pandemia, o isolamento social acabou reduzindo a busca por atendimentos não emergenciais em 2020.

Em 2020, por conta do isolamento, a gente teve uma queda no número de procedimentos ambulatoriais e hospitalares. As pessoas deixaram de fazer cirurgias eletivas e de ir ao médico e ao dentista. Elas foram postergando”, explica Tassia. “Em 2021, elas precisaram retomar as consultas, cirurgias que não podiam ser mais adiadas e o próprio consumo de medicamentos”, acrescentou.

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Impacto no emprego e na economia

O setor de saúde não só experimentou um crescimento em volume, mas também viu um aumento nos postos de trabalho, contrastando com a tendência de queda em outros setores da economia. Em 2020, o emprego na saúde cresceu 1,9%, e em 2021, essa expansão foi ainda maior, com um aumento de 5,1%, liderado principalmente pelo setor privado.

Despesas e participação no PIB

As despesas com saúde no Brasil totalizaram R$ 872,7 bilhões em 2021, representando 9,7% do Produto Interno Bruto (PIB) do país. Essa proporção destaca a importância do setor para a economia brasileira e para o bem-estar da população.

Comparativo internacional

Em comparação com países da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), o Brasil ficou à frente do México (3,1%), mas atrás da média da OCDE (7,4%), Colômbia (7,1%), Chile (5,9%), Reino Unido (10,3%), França (10,4%) e Alemanha (11,1%).

Um setor em crescimento

A recuperação do consumo de serviços de saúde em 2021 é uma notícia positiva, indicando não apenas a retomada das atividades médicas, mas também a resiliência e a importância do setor para a economia e para a sociedade. À medida que o Brasil e o mundo continuam a se adaptar ao contexto pós-pandêmico, o setor de saúde permanece como um pilar fundamental para a recuperação econômica e a promoção da saúde pública.

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