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Mercosul e União Europeia buscam avanços em encontro de abril


Mercosul
(Imagem: divulgação/Mercosul)

O encontro entre Mercosul e União Europeia está agendado para o fim de abril, com objetivo de “congelar” os avanços nas negociações do acordo de livre comércio que já se estende por duas décadas. O diretor de comércio da Comissão Europeia, Rupert Schlegelmilch, deve desembarcar em Brasília na última semana deste mês para discutir o assunto.

Ambos os lados reconhecem a remota possibilidade de um acordo ainda em 2024, considerando especialmente as eleições parlamentares na UE em junho e o término do mandato da presidente da Comissão Europeia, Ursula Von Der Leyen, em novembro.

Apesar dos avanços nas negociações nos últimos meses, a preocupação atual é preservar esses progressos e evitar retrocessos. Uma fonte do governo brasileiro destaca a importância de consolidar os recentes avanços e adiar a retomada das negociações para o fim de 2024 ou o início de 2025.

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Entre os pontos já acordados, destaca-se o entendimento em relação às demandas do presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva sobre compras governamentais, políticas industriais e intervenção do Estado na economia.

Contudo, permanece pendente a questão da nova lei antidesmatamento da UE, que poderia afetar exportações de produtos como soja, carne bovina e madeira. O Mercosul está buscando que o classifiquem permanentemente como região de baixo risco e está exigindo compensações caso haja barreiras comerciais.

Os receios no bloco sul-americano em relação à abertura do mercado europeu se intensificam com a nova legislação. No entanto, o governo brasileiro vê a postura mais protecionista da Argentina como uma barreira superada, especialmente com a ascensão do ultraliberalismo de Javier Milei.

Críticas

A França, representada pelo presidente Emmanuel Macron, criticou o acordo alcançado em 2019 entre UE e Mercosul, chamando-o de “péssimo”. Apesar disso, o governo Lula acredita ser possível driblar a resistência francesa e de outros países, como Irlanda e Polônia, após as eleições ao Parlamento Europeu e as mudanças na Comissão Europeia.

Embora Von Der Leyen tenha demonstrado interesse em um novo mandato, espera-se que outras posições-chave em Bruxelas sofram trocas importantes, o que poderia influenciar o desenrolar das negociações.

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