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Conflito no Oriente Médio pode elevar preço do Petróleo

preço do petróleo
(Foto: Divulgação/Petrobras)

As tensões no Oriente Médio, incluindo ataques de drones e mísseis do Irã a Israel, pode provocar uma elevação  nos preços do petróleo internacional. Este cenário aumenta as expectativas de ajustes nos preços dos combustíveis pela Petrobras, conforme indicam especialistas do setor. A diferença entre os preços domésticos da gasolina no Brasil e o mercado internacional atingiu 17% na última semana, conforme reportado pela Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom). No entanto, alterações imediatas nos preços são consideradas improváveis.

Potencial impacto econômico do conflito

A intensificação das tensões pode pressionar ainda mais o preço do barril de petróleo, com previsões apontando para a possibilidade de alcançar os US$ 100. Na última sexta-feira, o preço do Brent, referência no mercado, estava em torno de US$ 90, representando um aumento de 17% no ano. Além de impactar o preço do petróleo, o conflito pode influenciar o dólar e afetar as decisões do Federal Reserve sobre as taxas de juros, reduzindo a margem para cortes na taxa Selic no Brasil.

A influência estratégica do Irã na produção petrolífera

O Irã é um dos dez maiores produtores de petróleo do planeta, com uma produção diária de 4 milhões de barris em 2023, equivalente a 4% da produção mundial, uma proporção similar à do Brasil. O país também controla o Estreito de Ormuz, uma rota importante por onde transita cerca de um quinto do petróleo consumido globalmente.

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Desafios e pressões sobre a Petrobras

As tensões do conflito entre Israel e Irã pode impor restrições adicionais ao trânsito de petróleo e seus derivados, aumentando as pressões para que a Petrobras ajuste seus preços, conforme menciona Sergio Araujo, presidente-executivo da Abicom. A Petrobras enfrenta uma defasagem de até 19% nos preços internos da gasolina em relação ao mercado internacional, uma situação que pode forçar reajustes futuros.

Perspectivas e implicações dos ajustes monetários

Analistas preveem que a evolução do conflito será limitada, evitando envolvimento direto das grandes potências ocidentais. O Presidente dos EUA, Joe Biden, indicou que busca uma solução diplomática para evitar decisões que afetariam negativamente a economia norte-americana e sua campanha de reeleição. A alta do dólar é considerada inevitável diante das incertezas, o que pode atrasar a redução de juros nos EUA e limitar os cortes da Selic no Brasil.

Implicações a longo prazo e estratégias de investimento

Especialistas afirmam que os eventos no Oriente Médio devem levar o Federal Reserve a adotar uma postura mais conservadora quanto aos cortes de juros. A situação atual limita a liberdade de ação dos bancos centrais, influenciando tanto as políticas monetárias brasileiras quanto americanas. A expectativa é que a Selic caia para 9,5% até o final do ano, conforme o consenso dos analistas.

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