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Os corais estão perdendo cor: o que isso significa para o mundo?

Os corais estão perdendo cor: o que isso significa para o mundo?
(Foto: The Ocean Agency/WL Catlin Seavi).

Um recente estudo divulgado pela Administração Nacional Oceânica e Atmosférica (NOAA) e pela Iniciativa Internacional para Recifes de Coral (ICRI) revela uma situação alarmante para os recifes de coral globais. Mais de 54% dessas áreas sofreram branqueamento no último ano, impactando 53 países e territórios, incluindo extensas regiões do Atlântico. Este é o quarto evento global do tipo, e espera-se que seja o mais abrangente até agora.

O branqueamento de corais ocorre quando o estresse térmico leva os corais a expulsarem as algas simbióticas essenciais para sua sobrevivência. Apesar da possibilidade de recuperação, a persistência de altas temperaturas pode resultar na morte desses organismos. Os recifes são essenciais para a biodiversidade marinha, sustentando cerca de 25% das espécies oceânicas durante seus ciclos de vida, além de oferecerem proteção costeira e recursos alimentares.

O coordenador do programa Coral Reef Watch da NOAA, Derek Manzello, afirmou que “É provável que este evento ultrapasse o pico anterior de 56,1% em breve.”, em entrevista à CNN. Ele ressalta que o estresse térmico tem aumentado cerca de 1% por semana, apontando para uma crise crescente nos ecossistemas de recifes.

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Os dados indicam que as temperaturas oceânicas atingiram níveis recordes nos últimos meses, conforme relatado pelo Serviço de Mudança Climática Copernicus da Comissão Europeia. Esse aquecimento contribuiu para que os últimos 12 meses fossem os mais quentes já registrados, exacerbando o branqueamento.

Os eventos anteriores de branqueamento ocorreram em 1998, 2010 e entre 2014 e 2017, com cada novo evento superando o anterior em termos de área afetada. Manzello destaca que o branqueamento atual, confirmado em locais como Flórida, Caribe e Brasil, logo pode se tornar o mais extenso em termos de área afetada.

A gravidade da situação é evidenciada pelas mortes substanciais de corais já confirmadas em áreas como a Flórida e o Caribe, particularmente entre as espécies Acropora cervicornis e Acropora palmata. Entretanto, Manzello adverte que ainda é cedo para avaliar a extensão total das perdas.

As projeções para o futuro imediato sugerem uma melhoria potencial, uma vez que o fenômeno El Niño está enfraquecendo e é esperado um resfriamento das temperaturas oceânicas com o advento de La Niña até o final do ano. Isso poderia oferecer um respiro temporário para os recifes em crise.

No entanto, apesar das esperanças de melhora a curto prazo, o cenário mais amplo continua preocupante. Os líderes globais têm sido criticados por não reduzirem substancialmente a queima de combustíveis fósseis, o que continua a impulsionar as mudanças climáticas e a aumentar as emissões de gases de efeito estufa.

Este relatório destaca a conexão direta entre a crise climática e a saúde dos ecossistemas marinhos. A contínua degradação dos recifes de coral não apenas ameaça a biodiversidade marinha, mas também compromete a segurança alimentar e a proteção costeira para milhões de pessoas ao redor do mundo.

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